segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Piora do sono com a idade prejudica a memória, diz estudo

Há décadas os cientistas sabem que a capacidade de recordar informações novas entra em declínio com a idade, mas não era claro por quê. Um novo estudo traz parte da resposta.

O trabalho, publicado neste domingo (27) na revista "Nature Neuroscience", sugere que mudanças estruturais no cérebro que acontecem naturalmente com a idade interferem na qualidade do sono, o que prejudica a habilidade de guardar novas lembranças por um longo prazo.

Pesquisas anteriores já haviam descoberto que o córtex pré-frontal, região do cérebro atrás da testa, tende a perder volume com a idade, e que parte dessa região ajuda a manter a qualidade do sono, crucial para consolidar novas memórias. O novo experimento foi o primeiro a ligar mudanças estruturais diretamente com problemas de memória relacionados ao sono.

Os resultados sugerem que uma forma de retardar o declínio da memória em adultos mais velhos é melhorar o sono, especificamente a fase de ondas lentas, que constitui um quarto de uma noite normal.

Os médicos não podem reverter as mudanças estruturais que ocorrem com a idade assim como não podem fazer o tempo voltar atrás. Mas ao menos dois grupos estão experimentando com a estimulação elétrica como forma de melhorar o sono profundo em pessoas mais velhas.

Colocando eletrodos no couro cabeludo, os cientistas conseguem passar uma corrente baixa pela área pré-frontal, essencialmente mimetizando o formato das ondas de sono de alta qualidade.

O resultado é a melhora da memória, ao menos em alguns estudos. "Há muitas outras formas de melhorar o sono, incluindo exercícios", afirmou Ken Paller, professor de psicologia e diretor do programa de neurociência cognitiva na Universidade Northwestern, nos EUA.

Paller disse que uma série de mudanças ocorre no cérebro durante o envelhecimento e que o o sono é só um dos fatores afetando as funções da memória.

Mas, para ele, o estudo conta uma história convincente. "A atrofia é relacionada ao sono de ondas lentas, que sabemos ser ligado à performance da memória. Então é um fator contribuinte."

No estudo, uma equipe da Califórnia fez imagens do cérebro de 19 aposentados e de 18 jovens na casa dos 20 anos. O time viu que uma área do cérebro chamada córtex pré-frontal medial, atrás do meio da testa, era um terço menor, em média, nos mais velhos do que nos mais novos --uma diferença atribuída à atrofia natural do envelhecimento, segundo pesquisas anteriores.

Antes da hora de dormir, a equipe fez os dois grupos estudarem uma longa lista de palavras pareadas com sílabas sem nexo, como "ação-siblis" ou "braço-reconver". A equipe usou essas "não palavras" porque um tipo de memória que declina com a idade é a que grava novas informações nunca vistas antes.

Depois de treinar esses pares por meia hora, mais ou menos, os voluntários fizeram um teste. Os jovens superaram os velhos por 25%.

Então todos foram dormir --e diferenças maiores apareceram. Os mais velhos dormiram só um quarto do tempo em sono de alta qualidade em relação aos mais jovens, conforme as medições de um aparelho de eletroencefalograma. Acredita-se que as memórias se transformam de temporárias em definitivas durante esse sono profundo.

Em um segundo teste, realizado de manhã, o grupo jovem superou o mais velho em 55%. A proporção de atrofia em cada pessoa mais ou menos previu a diferença de resultados entre os testes feitos à noite e de manhã, segundo o estudo. Até os idosos que foram melhor à noite mostraram declínio depois do sono.

"A análise mostra que as diferenças se deram não por mudanças na capacidade das memórias, mas na diferença da qualidade do sono", disse Bryce Mander, pós-doutorando na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e líder do estudo. Seus coautores incluíram pesquisadores do Centro Médico Califórnia Pacífico, em San Francisco, da Universidade da Califórnia em San Diego e do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley.

Os achados não querem dizer que a atrofia da região pré-frontal medial é a única mudança ligada à idade causando problemas de memória, segundo Matthew Walker, professor de psicologia e neurociência na Universidade da Califórnia em Berkeley e coautor do estudo.

"Mas esses achados estão relacionados", disse ele. "Essencialmente, com o tempo, quanto menos tecido você tem nessa área pré-frontal, menos e menos qualidade de sono profundo você tem e menos você se lembra do conteúdo que acaba de aprender."

Fonte: Folha de São Paulo



domingo, 27 de janeiro de 2013

Leandrão solta o verbo.

Publicado por amoraoalvinegro em janeiro 28, 2013

O atacante Leandrão ex ABC e que esteve perto de voltar ao Mais Querido neste ano soltou o verbo no microblog ‘Twitter’, veja o que ele falou.

“Torcedores ABCEDISTAS, fico triste de da justificativas sobre o meu caráter, q foi colocado a prova por uma pessoa q só falei por telefone. Eu tinha contrato com o São Caetano ate marco do ano q vem, e seria complicado sair com a proposta q foi feita para minha saída. Quem foi atrás primeiro para minha volta foi eu mesmo, nas minhas ferias eu liguei diretamente para o Rubens e disse q teria vontade de volta. Ele me disse blz, vamos conversar, depois disso ninguém me procurou mais, passando mais um tempo o preparador físico me ligou para conversar. Ele me disse vem jogar aqui Leandrão eu disse eu queria mais ninguém me liga kkkkkkkk,m passando mais um tempo me ligou o Sr Gustavo. Me fazendo um proposta ridícula, e mesmo assim aceitei, mais coloquei pra ele q eu tinha contrato em vigor com o São Caetano e tinha q ver. Isso tudo eu negociando direto, porque não tenho empresário porque se eu tivesse ele teria passado vergonha com a proposta q me fez. O são Caetano me liberava mais eu tinha q abrir mão de tudo q tinha pra receber, seria justo ??? Ate seria se a proposta fosse + ou _ . Falei pra ele q não seria possível daquela maneira. Mais mesmo assim disse q se tivesse novidades ligaria pra ele, não tive. O Rio Branco me fez uma proposta bem melhor q a do Sr Gustavo e me fez um projeto q eu senti segurança. Aceitei ele foram ate sao Caetano. Acertaram com o São Caetano e eu apresentei no Rio branco, e vou demostrar a garra q tenho aqui. Quem quer contratar alguém faz pelo menos um pouco de esforço. Nem isso ele fez.Se eu fosse mercenário teria aceitado a proposta do AMERICA, q me ofereceu o dobro do valor q ele me ofereceu. Tentar me colocar contra a torcida, como mercenário ou sem caráter e difícil ler isso. Sou de palavra, depois de acertado com o Rio Branco, apareceu o criciúma, Paysandu, Santa cruz e América. Se eu fosse safado teria voltado atrás. Estou feliz no Rio Branco vou cumprir meu contrato de 3 meses com muita forca de vontade e dedicação.”



Licença contra incêndios da boate Kiss estava vencida; ao menos 233 morreram

A licença contra incêndios da boate Kiss, que foi atingida por um incêndio na madrugada deste domingo em Santa Maria (307 km de Porto Alegre), estava vencida desde agosto de 2012, informou o tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs. O número de mortos chega a 233 e cerca de 106 pessoas permanecem hospitalizadas.

As autoridades informaram que entre mortos estão 120 homens e 113 mulheres. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que já foram identificadas 115 vítimas da tragédia.

A boate era uma das principais casas noturnas e era famosa por receber estudantes universitários. Ela tem capacidade para cerca de 2.000 pessoas, e fica na rua dos Andradas, na altura do número 1.925. Para a festa foram contratados as bandas Gurizada Fandangueira (que estava no palco quando o fogo começou), Pimenta e seus Comparsas, além dos DJs Bolinha, Sandro Cidade e Juliano Paim.

A delegada Luiza Sousa, responsável pelas primeiras investigações, disse à Folha que, segundo porteiros, Mauro Hoffman e Elisandro Spohr, donos da boate, deixaram os prédios onde vivem pela manhã.

Segundo o Comandante do Batalhão de Operações Especiais, Major Cleberson Bastianello, 90% das vítimas morreram intoxicadas pela fumaça. Segundo ele, muitos conseguiram sair da boate, mas algumas pessoas ficaram presas.

Este é o segundo maior incêndio do Brasil. A maior tragédia brasileira foi registrada em 1961, quando 503 pessoas morreram em um incêndio no Grande Circo Brasileiro, em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro.

Os feridos foram levados aos hospitais Universitário, da Guarnição de Santa Maria, de Caridade, da Casa de Saúde, do São Francisco e UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) na própria região. O Corpo de Bombeiros pede que os parentes das vítimas busquem informações diretamente nos hospitais.

Equipes de saúde da cidade estão no Centro Desportivo Municipal (Farrezão) ajudando a realizar a primeira identificação das vítimas. Segundo Bastianello, a identificação final será feita por um parente da família.

Na porta do Centro Desportivo Municipal já consta uma lista para que as famílias possam localizar as vítimas. Os familiares entrarão de forma ordenada para realizar o reconhecimento.

A presidente Dilma Rousseff, que estava participando da cúpula dos países da América Latina com a União Europeia em Santiago, no Chile,cancelou sua agenda no país e retornará ainda hoje para o Brasil para acompanhar o resgate das vítimas.

Fonte: Folha de São Paulo



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

fertilização in vitro está associada a um aumento do risco de embolia pulmonar e tromboembolismo venoso

Publicado pelo The British Journal of Medicine (BMJ) estudo transversal sobre o risco de tromboembolismo pulmonar e venoso em mulheres grávidas após fertilização in vitro. A pesquisa mostrou que este tipo de fertilização está associado a um aumento do risco de embolia pulmonar e tromboembolismo venoso principalmente durante o primeiro trimestre de gravidez.

O estudo contou com a participação de 23.498 mulheres que deram à luz após fertilização in vitro entre 1990 e 2008 e 116.960 mulheres que tiveram gestações naturais.

O objetivo principal foi medir o risco de embolia pulmonar e tromboembolismo venoso durante toda a gravidez e em cada trimestre da gestação. Os resultados mostraram que o tromboembolismo venoso ocorreu em 4.2/1000 mulheres (n = 99) após a fertilização in vitro em comparação com 2.5/1000 (n = 291) em mulheres com gestações naturais (taxa de risco 1,77, intervalo de confiança de 95%). O risco de tromboembolismo venoso foi aumentado durante toda a gestação (P <0,001) e diferiu entre os trimestres (P = 0,002). O risco foi particularmente maior durante o primeiro trimestre, em 1.5/1000 após fertilização in vitro contra 0.3/1000 (razão de risco 4,22). A proporção de mulheres vítimas de embolia pulmonar durante o primeiro trimestre foi de 3.0/10.000 após fertilização in vitrocontra 0.4/10.000 (razão de risco 6,97).

Concluiu-se que a fertilização in vitro está associada a um aumento do risco de embolia pulmonar e tromboembolismo venoso principalmente durante o primeiro trimestre de gestação. O risco de embolia pulmonar é baixo em termos absolutos, mas sendo esta condição uma das principais causas de mortalidade materna, a suspeita clínica é fundamental para o diagnóstico.

Fonte: BMJ - NEWS.MED.BR, 2013



Exame de sangue que detecta síndrome de Down chega ao país

Laboratórios brasileiros começam a oferecer um exame de sangue para gestantes que detecta problemas cromossômicos no feto a partir da nona semana de gravidez.

O teste é colhido no consultório como um exame de sangue comum e vai para os EUA, onde é feita a análise do material genético do feto que fica circulando no sangue da mãe durante a gestação.

A versão mais completa é eficaz para detectar as síndromes de Down, Edwards, Patau, Turner, Klinefelter e triplo X e custa R$ 3.500 no IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia), em São Paulo.

Nos próximos meses, o laboratório do hospital Albert Einstein e o Fleury também vão comercializar exames similares, que já estão disponíveis no mercado americano há pouco mais de um ano.

Hoje, o diagnóstico dessas síndromes congênitas é feito por meio do ultrassom e do exame do líquido amniótico ou da biópsia do vilo corial, em que é retirada uma amostra da placenta.

Esses testes são invasivos e trazem um risco de até 1% de abortamento.

Além de não aumentar o risco de complicações na gravidez, o novo teste pode ser feito antes dos tradicionais, indicados, em geral, a partir do início do quarto mês de gestação. O resultado fica pronto em cerca de 15 dias. Segundo o ginecologista Arnaldo Cambiaghi, diretor do IPGO, nenhuma amostra de sangue foi enviada para análise ainda.

O obstetra Eduardo Cordioli, coordenador-médico da maternidade do hospital Albert Einstein, lembra que, se o resultado do teste de sangue for positivo, o diagnóstico deve ser confirmado por meio da biópsia do vilo corial.

"O novo teste vai reduzir o número de biópsias feitas de forma desnecessária. Mas é preciso confirmar os resultados positivos."

ABORTOS

O problema é o que fazer diante de um resultado positivo. O aumento no número de abortos foi uma preocupação de grupos da sociedade civil na Europa e nos EUA após a aprovação desse tipo de teste nesses mercados.

No Brasil, o aborto é proibido a não ser em caso de anencefalia, violência sexual ou risco de vida para a gestante, mas estima-se que mais de 1 milhão de mulheres o pratiquem por ano.

"Por um lado, o exame vai tranquilizar a grande maioria que não vai ter problemas. Por outro, permite que os pais se preparem caso vão receber uma criança com alguma anomalia cromossômica", afirma Cambiaghi.

Entre as síndromes detectadas pelo exame, a de Edwards e a de Patau são praticamente incompatíveis com a vida, de acordo com Artur Dzik, diretor científico da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana.

Para ele, a entrada do teste no país não deve aumentar o número de abortos porque o acesso ao exame de preço alto será restrito e porque as mulheres que vão procurá-lo já teriam indicação para realizar os testes tradicionais. "Isso vai fazer parte do pré-natal de alto risco, para mulheres com mais de 38 anos."

No caso das síndromes de Patau e Edwards, afirma Cordioli, do Einstein, é possível pedir uma autorização judicial para realizar o aborto. "Mas cada caso é analisado separadamente."

Para síndrome de Down, anormalidade cromossômica mais comum, esse tipo de autorização não pode ser pedida, porque o problema não é incompatível com a vida.

Volnei Garrafa, professor titular de bioética da UnB (Universidade de Brasília), diz que a oferta de um teste como esse e as questões morais ligadas a ele deveriam passar por uma discussão ampla, em um conselho de bioética e no Congresso.

"Para interromper a gravidez, os pais teriam de pedir liminares. Como o Legislativo não faz as leis, o Judiciário acaba fazendo, o que é uma distorção da democracia."

Fonte: Folha de São Paulo



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Estudo vê desvantagem de tratamento do HIV com genéricos nos EUA

Um estudo americano está causando polêmica ao defender que o uso disseminado de medicamentos genéricos anti-HIV nos EUA pode fazer com que mais pacientes tenham problemas em seu tratamento.

No artigo, publicado no "Annals of Internal Medicine", médicos do Hospital Geral de Massachusetts calculam que os medicamentos genéricos, que logo estarão à disposição da maior parte dos pacientes no mercado americano, podem representar uma economia de quase US$ 42.500 por paciente, mas também tendem a ser menos eficazes.

Um dos maiores problemas seria que o tratamento com genéricos nos EUA exige que sejam tomados três comprimidos por dia, em vez de apenas um, o que aumentaria o risco de que alguns pacientes percam doses.

Segundo os médicos americanos, isso faria com que cada paciente tratado com genérico tenha em média 4,4 meses de vida a menos que os tratados com medicamentos tradicionais.

POLÊMICA

Para a organização Aidsmap, responsável por divulgar informações sobre HIV, porém, o modelo que serviu de base para a pesquisa é pouco confiável.

Um porta-voz da organização também levantou a preocupação de que ela cause alarde entre pacientes sobre os genéricos, cujo uso continua sendo apoiado pela Aidsmap.

Especialistas concordam que os antirretrovirais genéricos deram uma grande contribuição para a contenção do HIV no mundo --particularmente nos países em desenvolvimento.

"O estudo não leva em conta o fato de que são as patentes dos medicamentos que impedem que pacientes tenham acesso a tratamentos mais simples e mais baratos (com genéricos)", disse Sharonann Lynch, assessora de políticas sobre HIV/AIDS do grupo Médicos Sem Fronteiras.

"Versões genéricas da combinação (das três substâncias do tratamento anti-HIV) já existem em países em que patentes não bloqueiam seu uso por US$ 200 por ano --menos de 1% do seu custo nos EUA."

A assessoria de comunicações do Ministério da Saúde brasileiro também ressalta que a pesquisa foi feita com genéricos disponíveis nos EUA e seus resultados são restritos ao país --só podendo ser avaliados por quem tenha um entendimento amplo sobre os produtos e o funcionamento do mercado americano.

Segundo o ministério, no caso do Brasil, já há genéricos que combinam três medicamentos em uma única pílula e eles só entram no mercado após passarem pelo teste de bioequivalência da Anvisa, que comprova que têm a mesma eficácia.

GENÉRICOS

Medicamentos genéricos são cópias mais baratas de remédios de grandes farmacêuticas.

Eles geralmente atuam da mesma maneira que os remédios de marcas tradicionais e contêm os mesmos princípios ativos.

Hoje, o tratamento recomendado para pacientes recém-diagnosticados com HIV nos EUA é uma pílula que combina três antiretrovirais --tenofovir, emtricitabina e efavirenz.

O genérico de um medicamento que atua de forma semelhante a emtricitabina chegou ao mercado americano em janeiro de 2012 e um genérico do efavirenz é esperado para breve.

Logo, os pacientes americanos poderão fazer um tratamento que combina essas duas drogas com o tenofovir.

"Esta é uma troca que muitos de nós achará difícil ou até impossível recomendar por questões emocionais e éticas", diz Rochelle Walensky, pesquisadora-chefe do estudo.

Rochelle admite, porém, que para os pacientes propensos a seguir à risca o tratamento com os três medicamentos, a opção entre o genérico e o medicamento de marca seria mais complexa --já que a eficácia do tratamento pode ser a mesma.

DILEMA

Segundo Rochelle, a troca poderia ser mais aceitável se a economia feita pelo com genéricos fosse redirecionada para outros aspectos do tratamento, como o combate a hepatite C em pacientes que também contraíram a doença.

Apesar das reações negativas de muitos médicos, para Jason Warrier, da ONG britânica Terrence Higgins Trust, que apoia pessoas que contraíram HIV, a pesquisa é oportuna. Ele diz que cerca de 7.000 pessoas são diagnosticadas anualmente com HIV no Reino Unido e o custo de medicamentos está aumentando ano a ano.

"Com o sistema de saúde britânico sob uma pressão financeira sem precedentes, a propagação dessa epidemia é um desafio não apenas de saúde pública, mas para os recursos públicos", diz Warrier.

"Usar medicamentos genéricos seria um caminho para o serviço de saúde reduzir suas despesas, mas isso não deve ser feito às custas da saúde do paciente. Tudo o que compromete a eficácia dos medicamentos anti-HIV, ou torna as pessoas menos propensas a manter seus tratamentos, representa uma economia que não vale a pena."

Fonte: Folha Online



domingo, 20 de janeiro de 2013

Conheça 5 dicas para você melhorar sua experiência com o aplicativo WhatsApp

O WhatsApp Messenger é um dos aplicativos de mensagens mais populares entre usuários desmartphones de diversas marcas, justamente por ser compatível com a maioria das plataformas. Um usuário de iPhone, por exemplo, pode enviar gratuitamente uma mensagem para um Nokia, Android ou Blackberry, e vice-versa.

Confira agora alguns ajustes que podem ser úteis e que talvez você não conheça.

1. Silenciar temporariamente as mensagens de um determinado grupo

Você provavelmente já deve saber como criar um grupo de conversa, até porque o botão para isto é bem visível na parte de cima da tela. Mas talvez o que você não saiba é que você pode ficar temporariamente “fora” deste grupo, sem precisar deixá-lo. Há uma função que silencia todos os avisos de mensagens de um grupo específico, durante 8 horas, 1 dias ou 1 semana.

Para isso, abra o grupo de conversa e toque no botão INFO, situado no canto superior direito da tela.

WhatsApp

Lá você verá o menu Mudo. Toque nele e escolha o período de tempo que não quer receber avisos daquela conversa.

Selecionando o período de mudo

2. Desligar o salvamento automático das fotos recebidas

Se você já usou por algum tempo o WhatsApp, deve ter percebido que todas as imagens e vídeos que você recebe nas mensagens são automaticamente transferidas para o Rolo da Câmera, coisa que não acontece com o “concorrente” iMessage. Nem todo mundo gosta disso e por isso há a possibilidade de desligar o salvamento automático.

Vá no menu Configurações (na barra inferior do app) e toque em Configurações de Chat.

Configurações

Desligue a opção Salvar Mídia Recebida e todas as imagens e vídeos ficarão apenas no WhatsApp, não ocupando espaço na sua biblioteca de fotos.

3. Backup do histórico de conversas

Você tem algumas conversas importantes no WhatsApp que não quer arriscar perder caso aconteça alguma coisa com o seu aparelho? Você pode enviar o histórico completo de qualquer conversa para seu email, inclusive com toda a mídia recebida.

Vá no menu Configurações (na barra inferior do app) e toque em Enviar Conversa por Email.

Enviando histórico por email

4. Veja quais de seus contatos também usam o WhatsApp

Quer saber quais de seus contatos também usam o WhatsApp? Toque na aba Contatos (na barra inferior do app) e veja os que possuem alguma frase de status embaixo do nome. Os números que não possuírem nada é porque não são utilizados pelo WhatsApp. Os que tiverem algo escrito, você poderá enviar mensagens que eles provavelmente responderão.

Contatos com WhatsApp

5. Função “Espalhar Mensagem”

Acima da lista de conversas, há um botão de Espalhar Mensagem. Para que ele serve e qual a diferença com os chats individuais ou em grupo?

A função serve para quando você tem algo para comunicar a várias pessoas ao mesmo tempo, mas não quer criar um grupo com todos. Então, você toca em Espalhar Mensagem, digita o que quer dizer (“Vou casar!” ou “Meu time é campeão!“) e o aplicativo criará diversas conversas (chats) individuais com todos os contatos selecionados, com sua mensagem. Se algum dos amigos já tiver alguma conversa com você, sua mensagem vai para ela. Assim, cada um pode responder individualmente, sem que os outros leiam as respostas (o que aconteceria caso fosse formado um grupo único).

O WhatsApp é um aplicativo pago, mas seu baixo preço vale a pena, pois possibilita o envio de mensagens gratuitas para um enorme número de plataformas. O pagamento só acontece uma única vez, quando você compra o aplicativo; depois disto, você pode instalar quantas vezes quiser que será de graça para você. Se você baixou quando ele estava grátis, ele será seu para o resto da vida.

Ele não é compatível com o iPad e nem com o iPod touch, porque estes não possuem um número de telefone associado.

Fonte: Blog do Iphone



sábado, 19 de janeiro de 2013

Jogos de hoje pela Copa do Nordeste


17h00
CEARÁ - CE
 
X
 
  ABC - RN
19h30
BAHIA - BA
 
X
 
ITABAIANA - SE

 

 

 

17h00
SALGUEIRO - PE
 
X
 

    ASA – AL

 

 

 

19h30
FEIRENSE - BA
 
X
 
CAMPINENSE - PB


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Remédio para leucemia aguda só tem estoque para seis meses

O tratamento para a leucemia linfoide aguda --principal leucemia da infância e que afeta também os adultos-- pode ficar comprometido pela falta de um medicamento sem substituto no mercado brasileiro.

O risco potencial é reduzir a sobrevida de 3.000 pessoas que se tratam dessa leucemia no país por ano. A doença na criança tem índices de cura que se aproximam de 90%.

Em dezembro, a empresa brasileira que comercializa o Elspar (L-asparaginase), o laboratório Bagó, avisou os médicos que o fabricante estrangeiro encerrou a produção.

A empresa afirma ter estoque para seis meses. Até lá, espera encontrar outro fabricante e iniciar o registro junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

"Já fui à Índia, à Europa e vou à China na semana que vem. Mas não encontro fabricantes adequados à nossa legislação", diz Soraia Morais, diretora técnica da Bagó.

Apesar do estoque, já há dificuldade de encontrar o Elspar. Um hospital em Passo Fundo (RS), por exemplo, tem três doses disponíveis, o que já não atenderia o tratamento de duas crianças acompanhadas no centro.

A falta da L-asparaginase faz parte de um problema maior: mundialmente há o risco de desabastecimento de remédios, o que já mobilizou até o presidente americano Barack Obama, segundo Cláudio Galvão de Castro Junior, hematologista do hospital Albert Einstein.

"São drogas altamente eficazes, mas que, por serem baratas e terem nicho de mercado pequeno, estão deixando de ser produzidas." A dose da asparaginase não chega a custar R$ 100.

TRAGÉDIA

A eventual falta da asparaginase é vista por especialistas como "uma tragédia".

"Seria retroceder 15 anos. A asparaginase é impar e insubstituível", diz Silvia Brandalise, presidente do Centro Infantil Boldrini.

Por ano, o centro atende cem novos casos dessa leucemia. A maior parte dos doentes tem entre quatro e seis anos.

Uma das pequenas pacientes é Naomi, 2. A mãe da menina, Iole Shirasawa, conta que ouviu da médica sobre a possível falta de estoque. "A gente fica preocupada, ela necessita dessa medicação. Ela e tantas outras crianças."

Uma saída emergencial para evitar a falta do remédio é o hospital importar o produto diretamente de fornecedores no exterior, mesmo sem o registro na Anvisa, afirma Carla Macedo, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica.

O Ministério da Saúde informou que abrirá, na próxima semana, um chamamento para que laboratórios apresentem, em caráter de urgência, uma alternativa para atender a demanda nacional.

Em caso de emergência, segundo o ministério, deverá ser importado o medicamento similar disponível.

Fonte: Folha Online – Johanna Nublat



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Apresentação do time do ABC 2013

O Presidente, Rubens Guilherme do ABC falou ontem para os torcedores alvinegros na apresentação do novo time para a temporada 2013. “O ABC  terá um time competitivo em 2013 e quem sabe vamos lutar para um possível acesso a série A”. Disse o Presidente.



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Cresce número de emergências hospitalares ligadas a uso de energéticos

Cresce o número de pacientes, muitos deles jovens, tratados em salas de emergências hospitalares por complicações ligadas ao consumo de bebidas energéticas fortemente cafeinadas, como Red Bull, Monster Energy e 5-Hour Energy, revelam novos dados federais dos Estados Unidos.

Os casos anuais em que pessoas procuraram hospitais por razões ligadas ao consumo de energéticos dobraram entre 2007 e 2011, o último ano para o qual há números disponíveis, revelou um relatório da Administração de Serviços de Abuso de Substâncias e Saúde Mental.

Em 2011 houve 20.783 casos relatados de procura de salas de emergência em que uma bebida energética foi citada como a causa principal ou fator que contribuiu para um problema de saúde; em 2007, tinham sido 10.068 casos.

Esses problemas, normalmente ligados ao consumo excessivo de cafeína, podem incluir ansiedade, dores de cabeça, arritmia cardíaca e ataques cardíacos.

O setor de energéticos, que no ano passado teve vendas estimadas em mais de US$10 bilhões, vem sendo alvo de atenção crescente após a revelação recente de que a FDA (agência americana que regula remédios e alimentos) teria recebido várias denúncias de mortes e ferimentos em que foram citadas as bebidas energéticas.

O fato de um produto ter sido citado num relatório da FDA não significa que o produto contribuiu para uma morte ou um ferimento, e os fabricantes de energéticos insistem que suas bebidas não encerram perigos.

Divulgado na quinta-feira, o novo relatório reflete estatísticas atualizadas que foram coletadas através da Rede de Aviso de Abuso de Drogas, um sistema do governo ao qual os hospitais informam as visitas às salas de emergência relacionadas ao consumo de drogas.

As visitas a hospitais relacionadas ao consumo de energéticos diminuíram ligeiramente de 2008 a 2009, período coberto no relatório anterior.

Mas os novos dados mostram que os casos voltaram a subir em 2010 e chegaram a um número recorde em 2011.

"O consumo de bebidas energéticas é um problema de saúde pública que vem crescendo, porque o consumo excessivo de cafeína pode levar a problemas médicos e comportamentais", diz o relatório.

"Um conjunto crescente de evidências científicas documenta os efeitos adversos das bebidas energéticas para a saúde, especialmente para crianças, adolescentes e adultos jovens."

Os dados mostram que o maior grupo de pacientes está na faixa dos 18 aos 25 anos. Dois terços dos pacientes tratados foram homens.

Os fabricantes de bebidas energéticas promovem seus produtos para adolescentes e jovens com imagens que exaltam os esportes radicais, rock e mulheres com pouca roupa.

Cerca de 42% das pessoas tratadas em setores de emergência para problemas ligados a bebidas energéticas tinham tomado as bebidas com álcool ou outras substâncias, como remédios para deficit de atenção. Como a cafeína, esses medicamentos são estimulantes.

Os fabricantes de energéticos alegam que seus produtos proporcionam estímulo físico e mental a quem os consome.

Mas há poucas evidências científicas de que as bebidas proporcionem qualquer coisa senão uma dose alta de cafeína, semelhante à que é encontrada numa xícara de café forte.

O relatório constatou que o número de pacientes mais velhos que apresentam complicações pelo consumo de energéticos também vem subindo, possivelmente devido a interações com outros medicamentos.

"Os profissionais de saúde podem desaconselhar o consumo de bebidas energéticas, explicando que os benefícios que as pessoas imaginam sentir se devem mais ao marketing dos fabricantes que a evidências científicas", diz o relatório.

Fonte: Folha Online



terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Droga para elevar colesterol "bom" é alvo de recall global

O remédio Cordaptive, que associa duas substâncias para aumentar o colesterol "bom" (HDL) e reduzir o "ruim" (LDL) e os triglicérides, vai ser recolhido nos cerca de 40 países onde era vendido, inclusive no Brasil.

De acordo com a MSD (Merck), fabricante da droga, a decisão foi tomada após a análise de dados preliminares de um estudo internacional sobre o remédio.

A pesquisa, com mais de 25 mil pessoas, mostrou que o Cordaptive não reduz o risco cardíaco e, ainda, aumenta a chance de efeitos colaterais não fatais, mas que não foram detalhados pela empresa.

No Brasil, segundo o laboratório, 1.500 pessoas usam o medicamento. Recomenda-se que elas procurem seus médicos para receberem novas prescrições.

O resultado ruim vem depois da interrupção de dois testes clínicos sobre outros medicamentos que também tentavam reduzir o risco cardíaco aumentando o colesterol "bom", o que levanta dúvidas sobre o futuro dessa estratégia para evitar infartos.

O Cordaptive é composto por niacina (vitamina B3) e uma substância chamada laropipranto. A niacina ou ácido nicotínico reduz a produção de triglicérides (gorduras) e aumenta a fabricação do colesterol "bom", que ajuda a "limpar" as artérias, recolhendo as gorduras que formam placas nos vasos.

VERMELHO

O problema é que essa substância é vasodilatadora e causa vermelhidão intensa e sensação de calor no rosto, como explica o cardiologista Raul Santos, diretor da unidade clínica de lípides do Incor (Instituto do Coração da Hospital das Clínicas de SP).

Para aumentar a tolerância dos pacientes à niacina, foi adicionada ao remédio a substância laropipranto, que combate esse efeito colateral. É essa combinação que vai sair do mercado. A niacina sozinha continua à venda.

De acordo com Santos, o remédio é recomendado a pessoas que não conseguem tomar as estatinas, drogas mais usadas no controle do colesterol, por sofrerem com alergias ou dores musculares.

Pacientes que já haviam infartado e tinham colesterol "bom" muito baixo e os que têm triglicérides e colesterol "ruim" muito altos também poderiam usar o medicamento associado às estatinas.

Em 2011, um artigo publicado no "New England Journal of Medicine" questionava se já não era hora de aposentar a niacina. Em sua forma isolada, ela está no mercado há 50 anos, mas, em estudos recentes, a droga tem mostrado resultados fracos.

Segundo o cardiologista, editor da diretriz brasileira para o tratamento do colesterol elevado familiar, apesar do resultado "decepcionante" do Cordaptive, a niacina sozinha ainda pode beneficiar alguns pacientes. No entanto, sua indicação fica cada vez mais restrita.

"Sabemos que o HDL baixo é um sinal de risco. Mas esse é mais um estudo mostrando que usar um remédio para aumentar o HDL não protege o paciente."

Para Santos, por enquanto, o foco continua na redução do colesterol "ruim".

Fonte: Folha de São Paulo



domingo, 13 de janeiro de 2013

Classificação Estadual 2013

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1º
ACEC BARAUNAS
3
1
1
0
0
1
0
1
100.00%
Alecrim
3
1
1
0
0
1
0
1
100.00%
Palmeira Futebol Clube da Una
3
1
1
0
0
1
0
1
100.00%
ACD POTIGUAR
3
1
1
0
0
1
0
1
100.00%
Assu
0
1
0
0
1
0
1
-1
0.00%
AC Corintians
0
1
0
0
1
0
1
-1
0.00%
SC Santa Cruz
0
1
0
0
1
0
1
-1
0.00%
A. C. D. Potyguar Seridoense
0
1
0
0
1
0
1
-1
0.00%
Acesso a primeira divisão do brasileiro em 2013
Rebaixados a terceira divisão em 2013
P pontos J jogos V vitórias E empates D derrotas GP gols pró GC gols contra SG saldo de gols (%)
aproveitamento