Um problema que começa a por em risco os pousos e decolagens em Natal é os canhões de luz utilizados em eventos. Esta semana conversando com um comandante, ele relatou que, durante o procedimento de aproximação no Aeroporto Augusto Severo, colocaram um foco luz em direção a cabine de comando, ofuscando a visão dos pilotos. A luz partiu de um canhão de luz situado na zona norte de Natal. O fato foi comunicado ao departamento de segurança de voo, para as devidas providências. Os incidentes ocorrem com maior frequência nos finais de semana.
No Amapá, a Infraero motivou o MPF/AP a emitir recomendação a empresários – donos de casas noturnas – orientando a suspensão do uso de canhões de luz, raio laser ou qualquer instrumento que projete luz excessiva ao céu.
O ofuscamento por raio laser ou canhão de luz também compromete a manutenção da trajetória do voo. Casos semelhantes já foram registrados em diversos países. Um jovem francês foi condenado depois de apontar laser para avião. Na Austrália, o uso do objeto foi proibido. Em fevereiro deste ano, o Senado americano aprovou regra que torna crime apontar laser para aviões no espaço aéreo dos Estados Unidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário