segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A diferença entre vinhos jovens e maduros

Por Sommelière Wine - Natália Pieta

beneficios-vinho-saude-12174O mercado oferece uma gama devinhos dos mais diferentes tipos, estilos e terroirs. Entre eles encontramos desde os jovens, prontos para o consumo logo após sua produção, até os amadurecidos por anos até atingirem seu auge. Diferentes propostas que os enólogos elaboram pensando em agradar aos mais diversos paladares, respeitando, claro, o tipo de uva, a região e a filosofia de cada vinícola. Veja as principais diferenças entre esses estilos!

Vinhos Jovens

De consumo rápido, esses são vinhos para serem bebidos em poucos anos a partir da sua safra. Podem ter um breve amadurecimento em barricas de carvalho ou tanques de aço inox, mas o que prevalece é a presença de fruta e o frescor. Na taça podem ser identificados pela cor, tendendo, na maioria das vezes, a tons esverdeado e amarelo-claro, nos brancos, e vermelho rubi e violeta, nos tintos. Vale lembrar que algumas uvas têm mais com do que outras.


Esporão Alandra Tinto 2012 - Alandra é um sucesso de vendas no Brasil. Seu estilo descontraído, frutado e moderno o torna a companhia perfeita para comidas do dia a dia e para momentos de diversão.

 

Urmeneta Cabernet Sauvignon 2013 - A linha Varietal é a mais moderna da centenária vinícola Urmeneta. Frutada, jovem e fácil de beber, apresenta as melhores características de cada variedade.

 

Goulart T Torrontés 2012 - Esse branco possui em seu rótulo a letra T de Torrontés, primeiro vinho desse estilo da Bodega Goulart. Produzido em Salta, é frutado, refrescante e muito agradável.

 

Vinhos Maduros

Amadurecem por anos em barricas de carvalho e/ou em garrafas, o que lhes agrega complexidade de aromas e sabores, além de maciez e elegância. Nos brancos, tons dourados passam a predominar e notas condimentadas, de frutas secas e mel, são perceptíveis. Já nos tintos, tons mais claros como vermelho granada aparecem e no aroma surgem nuances como couro, trufas e terra molhada.

São grandes vinhos que precisam de tempo para mostrar todo o seu potencial e, se abertos jovens, se mostram indomáveis, com taninos duros e acidez excessiva. São paixões de conhecedores mais experientes, para serem degustados lentamente apreciando o momento e tudo o que os anos de guarda lhes conferiram.


Figueira de Cima 2003 -  É um tinto maduro, que surpreende pela elegância e maciez. Possui taninos finos, aromas de frutas em compota, balsâmico, chocolate e carvalho. Pronto para ser consumido.

 

Amarone della Valpolicella Campo dei Gigli  2005 (Tenuta Sant’Antonio) - Tinto elegante e intenso em aroma e sabor. Remete a frutos silvestres, madeira, alcaçuz, pimenta preta, tabaco e chocolate.

 

Bremerton Verdelho 2009 - A Bremerton Winery elabora vinhos modernos, como este verdelho rico em aromas que recordam frutas brancas e cítricas. Em boca é amplo, intenso e muito refrescante.

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