sábado, 30 de agosto de 2014

O vinho na geladeira

E aí, pode ou não pode armazenar o vinho na geladeira? Olha só como responder a esse questionamento.

Geladeira com vinho

É fato que a geladeira não é o lugar ideal para se armazenar um vinho. Mas, na falta de um lugar melhor e, principalmente, quando se trata de uma região muito quente, ela pode ser sim um bom ambiente para alocar as garrafas.

Mas, como sempre, alguns cuidados são necessários para que as propriedades da bebida não sejam afetadas. Dá uma olhada!

No caso dos vinhos que ainda estão fechados e serão armazenados para consumo futuro, os cuidados a se tomar são:

- Uma vez gelados, os vinhos devem sair apenas para serem servidos. Não é aconselhável degelar se não for para o consumo.

- Mantê-los na posição horizontal (deitados).

- Prefira colocá-los próximos ao fundo da geladeira e na parte mais baixa, nunca na porta.

No caso de sobras de vinhos já abertos e para consumo rápido, a porta é o melhor lugar mesmo. Contudo, os exemplares devem ser consumidos o quanto antes.

Vale lembrar que a temperatura média de uma geladeira é 7°C. É importante saber disso para fazer o serviço correto dos vinhos. Sobre essa questão da temperatura para cada tipo, você pode saber mais clicando aqui.

Fonte: Blog do sommelierwine

Recessão no Brasil deverá ter impacto regional, dizem analistas

Gerardo Lissardy - Da BBC Mundo

Indústria (Reuters)

A recessão do Brasil deverá ser mais um revés para a economia da América Latina, já atingida com a crise na Venezuela e o calote da Argentina.

O Produto Interno Bruto (PIB) do país, maior economia da região, recuou 0,6% no último trimestre na comparação com o trimestre anterior e 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do IBGE divulgados na sexta-feira.

O órgão revisou para baixo o resultado do primeiro trimestre - de crescimento de 0,2% para queda de 0,2%, o que colocou o país em "recessão técnica", quando há dois trimestres seguidos de crescimento negativo.

O governo culpou a realização da Copa do Mundo - responsável pela redução de dias úteis com o decreto de feriados -, e a crise internacional como motivos da desaceleração, mas analistas advertem para problemas estruturais que freiam o crescimento do país, cujos efeitos são sentidos em toda a região.

"Isto afeta muito a região porque o (Brasil) é o maior país da América Latina. Todos os países que têm relações comerciais com o Brasil vão sofrer o impacto", disse Margarida Gutierrez, professora de Macroeconomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Especialistas já previam um retrocesso da economia no segundo trimestre, mas os números vieram piores do que o estimado.

Entre os fatores que puxaram o PIB para baixo estão a queda de 5,4% nos investimentos neste trimestre e a redução de 1,5% na produção da indústria. Também houve uma queda de 0,5% nos serviços e 0,7% nos gastos do governo.

O resultado já é sentido: empresas que têm negócios com parceiros no Brasil já estão com perspectivas de queda nas relações comerciais, disse Gustavo Segre, diretor do Center Group, empresa de consultoria de negócios na América Latina, em Buenos Aires.

A previsão, segundo ele, é que as grandes indústrias da região com negócios no Brasil sofram um impacto maior, mas que o país ainda é visto como atraente por muitas empresas pelo seu tamanho e mercado consumidor.

Problemas com vizinhos

O Brasil parece sentir também os problemas econômicos nas vizinhas Argentina e Venezuela, dois grandes parceiros regionais e integrantes do Mercosul.

Carros (Reuters)

As tensões parecem estar se acirrando.

"Se as economias que compram de nós não conseguirem reverter essa situação, dificilmente nossos setores exportadores poderão ser competitivos", disse o ministro de Economia argentino, Axel Kicillof, que se reuniu nesta semana com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Já Mantega queixou-se, na sexta-feira, da queda das exportações de automóveis para a Argentina como uma das razões do recuo do crescimento brasileiro.

Mantega negou que haja recessão e disse que a queda do PIB foi pequena e não afetou o desempenho nem o consumo. Ele previu uma recuperação para o segundo semestre.

No entanto, ele admitiu que deverá haver uma revisão da previsão de crescimento para este ano, atualmente de 1,8%. Economistas acreditam que a expansão do PIB deverá ser inferior a 1%.

Margarida, da UFRJ, diz que a queda dos investimentos reflete uma desconfiança na economia e incertezas sobre um possível reajuste em 2015 - há expectativa de aumento em preços de combustíveis e energia -, e que a indústria perde competitividade com um real forte e custos altos de produção.

Tal cenário tende a atingir os fluxos comerciais na região, segundo ela. "Isto vai atrasar investimentos e reduzir niveis de produção", disse.

O anúncio - a cinco semanas das eleições - é também um golpe duro para campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), e servirá de munição para seus principais rivais - Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB).

"Esta recessão mostra a exaustão de um modelo de crescimento centrado no consumo interno", disse Eduardo Velho, economista-chefe da empresa de investimentos INVX Global, em São Paulo.

"É um bom retrato do que a economia está sofrendo - desaceleração da indústria, queda em investimento", disse ele, argumentando que profundas reformas serão necessárias, independente de quem for eleito em outubro.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Aumento do cálcio pode elevar a chance de ter diabetes tipo 2 em indivíduos com alto risco cardiovascular, em publicação do Diabetes Care

A resistência à insulina e sua secreção dependem da homeostase do cálcio. Estudos transversais têm associado níveis elevados de cálcio sérico com marcadores do metabolismo prejudicado da glicose. No entanto, apenas um estudo de coorte prospectivo demonstrou um aumento do risco de diabetes em indivíduos com aumento das concentrações de cálcio sérico. O objetivo do estudo publicado pelo periódico Diabetes CARE foi investigar prospectivamente a associação entre as concentrações de cálcio sérico ajustado para a albumina e o risco de diabetes tipo 2 em pacientes com alto risco cardiovascular.

O projeto de pesquisa fez a avaliação prospectiva dos participantes a partir de dois estudos espanhóis em andamento, conhecidos como Prevención Dieta Mediterránea (PREDIMED), em que os níveis séricos de cálcio foram medidos no início do estudo e anualmente durante o acompanhamento.

Após um período de acompanhamento médio de 4,78 anos, ocorreram 77 novos casos de diabetes tipo 2. Um aumento dos níveis séricos de cálcio durante o seguimento foi relacionado ao aumento do risco de diabetes. Em comparação com os indivíduos no tercil mais baixo (-0,78 ± 0,29 mg/dL), a taxa de risco (HR) e IC 95% para a incidência de diabetes em indivíduos no tercil mais alto de mudança (0,52 ± 0,13 mg/dL) durante acompanhamento foi de 3,48 (IC 95% 1,48-8,17, p=0,01). Quando o cálcio sérico ajustado para albumina foi analisado como uma variável contínua, pelo aumento de 1 mg/dL, a HR de incidência de diabetes foi de 2,87 (IC 95% 1,18-6,96; valor p=0,02). Estas associações permaneceram significativas após a exclusão dos indivíduos que tomavam suplementos de cálcio ou daqueles com níveis de cálcio fora do intervalo normal.

As conclusões do trabalho mostram que um aumento nas concentrações de cálcio sérico está relacionado com um aumento do risco de diabetes tipo 2 em indivíduos com alto risco cardiovascular.

Fonte: Diabetes Care, publicação online de 19 de agosto de 2014 - NEWS.MED.BR, 2014

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Estudo recomenda tomate para prevenir câncer de próstata

Helen Briggs - BBC News OnlineTomate / Crédito: Thinkstock

Homens que consumirem mais de dez porções de tomate por semana podem reduzir em 20% os riscos de câncer de próstata, indicou um estudo feito por pesquisadores britânicos.

O estudo, realizada em colaboração entre as universidades de Cambridge, Oxford e Bristol, analisou a alimentação e o estilo de vida de cerca de 20 mil britânicos com idade entre 50 e 69 anos.

Os pesquisadores verificaram que aqueles que consumiam mais de dez porções de tomate por semana – na forma de saladas de tomate fresco ou suco de tomate, por exemplo – reduziram em 18% o risco de câncer de próstata.

Aqueles que consomem as recomendadas cinco porções de frutas e legumes - ou mais - por dia pode diminuem em 24% o risco de apresentar a doença no futuro, em comparação com homens que comem duas porções e meia desses alimentos ou menos, indicou a pesquisa.

Dieta balanceada

O câncer de próstata responde por 15% dos cânceres que afetam os homens, segundo a Rede Global do Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer (WCRF International, em inglês). Só em 2012 foram registrados mundialmente 1,1 milhão de casos, o equivalente a 8% de todos os casos, informa a organização.

Para prevenir a doença, os especialistas recomendam uma dieta balanceada, com ênfase em frutas e legumes, e pouca ingestão de gordura, sal e carne vermelha e industrializada.

O estudo britânico indicou que no caso específico do tomate, os benefícios em termos de propriedades anticancerígenas podem vir do licopeno, um antioxidante que pode proteger o organismo contra danos nas células e no DNA.

"Nossas descobertas sugerem que os tomates podem ser muito importantes para a prevenção do câncer", disse Vanessa Er, da Escola de Medicina Social e Comunitária na Universidade de Bristol.

Ela acrescentou que "os homens também devem comer uma grande variedade de frutas e vegetais, manter um peso saudável e se exercitar com frequência".

Os autores do estudo pesquisaram dois outros componentes ligados ao câncer de próstata: o selênio, presente em alimentos a base de farinha, como pão e massa, e o cálcio, encontrado em produtos lácteos como o leite e o queijo.

Homens que ingeriram a quantidade ideal desses três componentes na dieta tiveram risco mais baixo de apresentarem câncer de próstata, disseram os pesquisadores.

Vanessa Er recomendou "estudos mais avançados" para confirmar estas constatações, especialmente na forma de testes clínicos.

VariedadeSalada / Crédito: PA

Comentando o estudo, Iain Frame, do Instituto Britânico do Câncer de Próstata, disse que ainda não há evidência suficiente para fazer recomendações concretas de quais alimentos específicos homens devem ingerir para reduzir o risco de câncer de próstata.

"O que sabemos é que não devem confiar demais em um só tipo de alimento, como o tomate", opinou.

"Uma dieta saudável, balanceada, com muitas frutas e legumes, aliada a exercícios físicos frequentes, é de longe a melhor opção de prevenção."

Tom Stransfeld, do Instituto de Pesquisa do Câncer no Reino Unido, disse que "enquanto ingerir alimentos ricos em licopeno, como tomates ou selênio, pode estar associado à redução do risco do câncer de próstata, isso não foi ainda comprovado, e esse estudo não pode confirmar se há mesmo uma relação entre essa dieta e o risco de câncer de próstata".

"Dietas de prevenção do câncer são uma questão complexa, com poucas respostas exatas, tipo preto no branco. Nós aconselhamos a todos a comer uma dieta balanceada, com bastantes frutas e legumes, e pouca carne vermelha, gordura e sal."

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Claritromicina associada a risco de morte cardíaca em estudo de coorte publicado pelo BMJ

Foi realizado um estudo de coorte na Dinamarca, de 1997 a 2011, publicado pelo periódico British Medical Journal (BMJ), com o objetivo de avaliar o risco de morte cardíaca associada ao uso de claritromicina e roxitromicina. Os participantes foram adultos dinamarqueses, com idades entre 40 e 74 anos, que receberam ciclos de tratamento de sete dias com claritromicina (n=160.297), roxitromicina (n=588.988) e penicilina V (n=4.355.309).

O principal resultado foi o risco de morte cardíaca associada ao uso de claritromicina e roxitromicina, em comparação com o uso de penicilina V. Análises foram realizadas de acordo com sexo, idade, grau de risco e uso concomitante de drogas que inibem a enzima citocromo P450 3A, que metaboliza os macrolídeos.

Os resultados mostram um total de 285 mortes por problemas cardíacos. Em comparação com o uso de penicilina V (taxa de incidência de 2,5 por 1000 pessoas-ano), o uso de claritromicina foi associado a um risco significativamente aumentado de morte cardíaca (5,3 por 1000 pessoas-ano; proporção ajustada 1,76; intervalo de confiança de 95% 1,08 a 2,85), mas o uso de roxitromicina não foi associado ao aumento do risco (2,5 por 1000 pessoas-ano; proporção ajustada 1,04; 0,72 a 1,51). A associação com o uso de claritromicina foi mais pronunciada entre as mulheres [razão de taxa ajustada de 2,83 (1,50-5,36) em mulheres e 1,09 (0,51-2,35) em homens]. Comparado à penicilina V, a diferença de risco absoluto ajustado foi de 37 (intervalo de confiança de 95% 4 a 90) mortes cardíacas por um milhão de ciclos com claritromicina e 2 (-14 a 25) mortes cardíacas por um milhão de ciclos com roxitromicina.

Concluiu-se neste grande estudo que há um aumento significativo do risco de morte cardíaca associado ao uso de claritromicina. Não há aumento de risco observado com o uso de roxitromicina. Dado o amplo uso da claritromicina, estes resultados precisam de confirmação em populações independentes. Por isso, os pesquisadores salientam que este foi um estudo observacional e que não se pode excluir a existência de diferenças no risco de morte cardíaca subjacente entre os usuários de claritromicina e os usuários de outros tipos de antibióticos. Isto significa que os resultados devem ser confirmados em estudos independentes e de preferência em outras populações, antes de serem utilizados para orientar recomendações clínicas.

Fonte: BMJ, publicação online, de 19 de agosto de 2014 - NEWS.MED.BR, 2014

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Vasco 1 x 1 ABC, Melhores Momentos - Copa do Brasil

 

Vasco da Gama-RJ

Vasco da Gama-RJ
1 x 1
ABC-RN

ABC-RN

Temendo efeito em crianças, OMS pede restrições a cigarro eletrônico

BBC BrasilMulher fumando cigarro eletrônico / Crédito: Thinkstock

O famoso e recém-disseminado cigarro eletrônico pode sofrer mais restrições antes mesmo de ter seu comércio e importação liberados no Brasil.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) fez um relatório alertando para o perigo que o produto pode representar para crianças e adolescentes e, por isso, sugere um controle maior na comercialização do dispositivo até que se tenha a certeza de seus possíveis efeitos.

O cigarro eletrônico já pode ser visto em terras brasileiras - a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe a venda e a importação do produto, mas não o uso, a não ser em locais fechados onde a lei impede o fumo – e tem se tornado uma alternativa comum aos fumantes que tentam se livrar dos malefícios advindos do vício do cigarro.

O dispositivo eletrônico oferece pequenas doses de nicotina, mas sai na frente do cigarro comum por não ter a queima do fumo (que inclui substâncias cancerígenas provenientes do tabaco).

A OMS, porém, considera que, apesar do aparente "benefício" para os fumantes, o cigarro eletrônico pode representar uma ameaça para adolescentes e mulheres grávidas (podendo prejudicar o crescimento do feto). A OMS adverte que o vapor do dispositivo eletrônico exala algumas substâncias tóxicas e nicotina no ar e que não há evidências de que ele ajude os fumantes a largar o vício.

Por isso, a Organização pede que o uso desse tipo de dispositivo seja proibido em lugares fechados “até que se prove que o vapor que sai deles não é prejudicial para outras pessoas” e que a venda para crianças ou menores de idade também seja suspensa.

Para os ativistas que defendem o uso do cigarro eletrônico, no entanto, as restrições precisam ser “proporcionais”.

Relatório

O relatório da OMS atenta para o potencial do cigarro eletrônico em supostamente desencadear o aumento do uso de cigarros por crianças. Especialistas em saúde pedem a proibição das propagandas com esse dispositivo que podem motivar crianças e não-fumantes a usar o produto.

Eles alegam que as essências usadas no cigarro eletrônico com sabores doces, de frutas ou bebidas alcoólicas também deveriam ser banidas, já que elas tornam o produto ainda mais atrativo para adolescentes e não-fumantes.

Além disso, a OMS pede que a exposição de cigarros eletrônicos em máquinas de venda automática também sofra restrições.

De acordo com a Organização, enquanto esses dispositivos parecem menos prejudiciais do que os cigarros tradicionais, eles podem representar ameaças para adolescentes e fetos de mulheres grávidas que usam esse tipo de produto.

Mas alguns pesquisadores sugerem que restrições mais duras podem impedir que os fumantes tenham acesso a um produto potencialmente menos prejudicial que o cigarro comum.

“Sempre dissemos que, considerando que a nicotina causa vício, a idade mínima da lei (18 anos) deveria ser aplicada também para os cigarros eletrônicos”, afirma um porta-voz de uma empresa britânica de tabaco. “No entanto, se fortes regulações restritivas servirem de obstáculo para a inovação ou o uso adulto, isso poderá inibir o surgimento de novos produtos – e isso só pode ser algo ruim para a saúde pública.”

Restrições proporcionais

Hazel Cheesman, representante da entidade britânica Ação em Fumo e Saúde, diz que não há provas de qualquer dano a fumantes passivos do cigarro eletrônico e argumenta que a restrição a ele, se acontecer, deveria ser proporcional.

“Fumar mata 100 mil pessoas só no Reino Unido. Todos ou boa parte dos fumantes que trocam o cigarro comum pelo cigarro eletrônico estão mais suscetíveis a reduzir os riscos para a saúde”, afirma.

“Apesar de não podermos estar certos de que cigarros eletrônicos são completamente seguros, como reconhece a OMS, eles são consideravelmente menos prejudiciais do que o fumo do tabaco e pesquisas sugerem que eles estão ajudando fumantes a parar”, completa Cheesman.

Uma convenção internacional para discutir o controle do tabaco acontecerá em outubro, com possíveis novas orientações globais sobre o cigarro eletrônico.

Ibope: Marina encosta em Dilma e venceria 2º turno

Pesquisa aponta um novo cenário eleitoral no país com a entrada da ex-senadora na disputa: segundo turno é uma realidade e a presidente-candidata já não é mais a favorita

Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves

Pesquisa Ibope divulgada na tarde desta terça-feira aponta o crescimento da candidatura de Marina Silva, do PSB, que aparece com 29% das intenções de voto, cinco pontos porcentuais a menos do que a presidente-candidata Dilma Rousseff, que lidera a disputa com 34%. O tucano Aécio Neves marca 19%.
Segundo o levantamento, contratado pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, Pastor Everaldo, do PSC, e Luciana Genro, do PSOL, têm 1% das intenções de voto cada. Os demais concorrentes somam 1%. A sondagem aponta que o 7% do eleitorado pretende votar em branco ou nulo, e 8% estão indecisos. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Foi a primeira pesquisa feita pelo instituto com a presença de Marina, substituta de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no último dia 13. A entrada da ex-senadora mostra um cenário eleitoral completamente diferente: o número de indecisos e dos que declaravam votar em branco ou nulo caiu. Além disso, os números indicam que o segundo turno é uma realidade: os adversários de Dilma somam 51%, ante 34% dela.
A simulação de segundo turno entre Marina e Dilma também confirmam um cenário temido pelo PT desde a consolidação da candidatura da ex-senadora. Segundo a pesquisa, Dilma seria derrotada por Marina por 45% a 36%. Contra Aécio, Dilma ganharia por 41% a 35%.
A rejeição à presidente-candidata continua sendo a mais alta entre os três primeiros colocados – 36%. Aécio marca metade desse patamar – 18% –, e Marina tem 10%.

Foram feitas 2.506 entrevistas em 175 municípios, de 23 a 25 de agosto. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00428/2014.

Ibope/VEJAPesquisa Ibope 26..8

Fonte: VEJA

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Cientistas criam 1º órgão artificial dentro de animal

James Gallagher - BBC NewsTimo | Crédito: PA

Cientistas da Escócia criaram, pela primeira vez, um órgão a partir do zero dentro de um animal.

Um timo – parte importante do sistema imunológico – de camundongo foi gerado artificialmente dentro de uma cobaia.

O experimento, descrito na publicação científica Nature Cell Biology, pode ajudar a abrir caminho para alternativas ao transplante de órgãos.

Os cientistas afirmaram que o resultado obtido foi promissor, mas ainda não há data para o início da experiência em humanos.

Experimento

O timo é uma glândula linfática localizada próximo ao coração onde crescem importantes componentes do sistema imunológico, os chamados linfócitos T, que combatem infecções.

Para conduzir a pesquisa, cientistas do Centro Conselho de Pesquisa Médica para Medicina Regenerativa da Universidade de Edimburgo colheram células de um embrião de um camundongo.

Essas células foram geneticamente "reprogramadas" e começaram a se transformar em um tipo de célula presente no timo.

Os cientistas, então, misturaram essas células com outras e as inseriram dentro de um camundongo.

Uma vez dentro da cobaia, esse grupo de células se desenvolveu e formou um timo totalmente funcional.

O resultado é similar ao obtido no ano passado, quando cérebros criados em laboratório atingiram o mesmo nível de desenvolvimento do que um feto de nove semanas.

O timo é um órgão relativamente simples e, nos experimentos conduzidos pelos cientistas, manteve todas as suas funcionalidades normais.

Estruturalmente, o órgão continha duas grandes regiões – o córtex e medula – e também produzia linfócitos T.

'Emocionante'

Clare Blackburn, que fez parte do grupo de pesquisa, afirmou que foi "tremendamente emocionante" quando a equipe percebeu o que havia descoberto.

"Ficamos todos surpresos ao conseguir gerar um órgão 100% funcional começando com células reprogramadas de uma maneira muito simples", afirmou Blackburn à BBC.

"Foi um avanço muito importante. Nossa descoberta também é bastante estimulante em termos de pesquisa relacionada à medicina regenerativa."

Segundo os estudiosos, a descoberta poderia ajudar pacientes que precisam de um transplante de medula óssea ou recém-nascidos com problemas no timo.

Idosos também poderiam se beneficiar da pesquisa. Com o avanço da idade, o timo diminui de tamanho, o que reduz a capacidade do sistema imunológico e, consequentemente, aumenta a vulnerabilidade do indivíduo a doenças.

No entanto, os cientistas dizem que ainda há obstáculos a serem transpostos antes que a pesquisa possa ser feita em humanos.

A técnica atual usa embriões. Isso significa desenvolver um timo que talvez seja incompatível com os tecidos do paciente.

Pesquisadores também precisariam ter a certeza de que as células transplantadas não cresceriam descontroladamente, evoluindo para um câncer.

Robin Lovell-Badge, do Instituto Nacional para a Pesquisa Médica, no Reino Unido, classificou o estudo como "excelente".

"Essa é uma conquista importante tanto para demonstrar como fazer um órgão do zero, mesmo simples, quanto pelo papel fundamental do timo no desenvolvimento do sistema imunológico."

No entanto, agrega, "os métodos usados parecem não ter aplicabilidade em humanos".

Avanços

O campo da medicina regenerativa vem evoluindo rapidamente.

Já existem pacientes com vasos sanguíneos, traqueias e bexigas criados em laboratório. Esses órgãos artificiais são criados a partir de células em uma estrutura temporária que é então implantada.

O timo criado pelos cientistas exigiu apenas uma injeção de células.

Paolo de Coppi, um dos pioneiros nas terapias regenerativas no Great Ormond Street Hospital, afirmou: "Pesquisas como essas demonstram que a engenharia de órgãos pode, no futuro, substituir os transplantes".

"A criação de órgãos relativamente simples já foi adotada em um pequeno grupo de pacientes e é possível que, dentro dos próximos cinco anos, órgãos mais complexos possam ser criados usando células especializadas derivadas de células-tronco de uma forma semelhante à descrita na pesquisa".

Mas, ressalva, "ainda não se sabe se, em longo prazo, as células geradas a partir da reprogramação direta vão poder manter sua forma especializada e evitar problemas como a formação de tumores".

sábado, 23 de agosto de 2014

Classificação Série B

                 CLUBES               PG     JG     VI  EM    DE   GP   GC    SG   %A

América-MG 32 18 10 2 6 27 17 10 59.3
Ceará-CE 32 18 9 5 4 30 25 5 59.3
Vasco da Gama-RJ 32 18 8 8 2 25 12 13 59.3
Avaí-SC 31 18 9 4 5 20 15 5 57.4
Joinville-SC 30 18 9 3 6 23 19 4 55.6
Luverdense-MT 28 18 8 4 6 24 21 3 51.9
Ponte Preta-SP 28 18 7 7 4 23 20 3 51.9
Náutico-PE 27 18 8 3 7 22 23 -1 50.0
Sampaio Corrêa-MA 27 18 7 6 5 29 21 8 50.0
10º
Atlético-GO 25 18 7 4 7 27 25 2 46.3
11º
ABC-RN 24 18 7 3 8 17 18 -1 44.4
12º
Boa Esporte-MG 24 18 7 3 8 24 26 -2 44.4
13º
Santa Cruz-PE 24 17 5 9 3 21 17 4 47.1
14º
América-RN 23 18 7 2 9 25 26 -1 42.6
15º
Paraná-PR 22 18 6 4 8 20 20 0 40.7
16º
Icasa-CE 19 18 5 4 9 14 20 -6 35.2
17º
Oeste-SP 19 18 4 7 7 18 28 -10 35.2
18º
Bragantino-SP 16 17 4 4 9 18 26 -8 31.4
19º
Vila Nova-GO 14 18 4 2 12 13 29 -16 25.9
20º
Portuguesa-SP 14 18 2 8 8 16 28 -12 25.9
Legenda
PG - Pontos Ganhos | JG - Jogos Disputados | VI - Vitórias | EM - Empates
DE - Derrotas | GP - Gols Pró | GC - Gols Contra | SG - Saldo de Gols
%A - Porcentual de Aproveitamento de Pontos
  • Classificados a Série A
  • Rebaixados à Série C