sexta-feira, 30 de maio de 2014

Gol–Avaí 0 x 1 ABC FC

Ficha Técnica
Avaí 0 x 1 ABC
Fase
Unica
Rodada
Data
30/05/2014
Horário
19h30
Local
Estádio Ressacada , em Florianópolis
Árbitro
Marcos Mateus Pereira (MS)

Assistentes
Eduardo Gonçalves da Cruz (MS) e Antônio Luiz Guimarães Lugo (MS)
 
Cartões Amarelos
ABC:Xuxa, Liel, Madson, Luciano Amaral, Lúcio Flávio, Suéliton, Diego Jussani
Gols
ABC: Lúcio Flávio 19' 2T

Avaí

Vágner; 
Marrone, Antônio Carlos, Pablo e Eltinho; 
Júlio César (Eduardo Costa), Eduardo Neto, Tinga (Marquinhos) e Cléber Santana; 
Heber e Paulo Sérgio (Roberto).

Técnico: Raul Cabral (interino).

ABC

Gilvan;
Madson (Patrick), Suéliton, Marlon e Luciano Amaral;
Michel Schmöller, Michel Benhami, Rogerinho (Diego Jussani), Xuxa (João Henrique) e Liel; 
Lúcio Flávio.

Técnico: Zé Teodoro.

Cientistas fazem apelo à OMS em defesa dos cigarros eletrônicos

Jane Dreaper - Repórter de Saúde, BBC News

Cigarro eletrônico. PA

Em carta aberta, mais de 50 pesquisadores e profissionais de saúde estão apelando à Organização Mundial de Saúde (OMS) para que "resista à ânsia de controlar e suprimir o uso de cigarros eletrônicos".

A carta diz que os aparelhos "podem ser uma "inovação significativa para a saúde".

Mas instituições ligadas à saúde, entre elas a Faculty of Public Health - a Faculdade de Saúde Pública da Grã-Bretanha - dizem que ainda é cedo demais para sabermos se os benefícios da tecnologia superam os possíveis riscos.

A OMS disse que ainda não decidiu que recomendações fazer a governos sobre a questão.

O cigarro eletrônico é uma engenhoca que substitui a combustão do tabaco e de outras substâncias pela queima de nicotina líquida, transformando-a em vapor. O usuário pode escolher o nível de concentração da substância e os ingredientes que quer misturar ao produto.

No Brasil, a Agência de Vigilância Sanitária, Anvisa, proíbe, desde 2009, a venda e importação do cigarro eletrônico. A proibição se baseia na ausência de comprovação científica a respeito da qualidade e dos possíveis efeitos do produto sobre a saúde.

Carta Aberta

A carta foi divulgada em antecipação a importantes negociações internacionais sobre políticas em relação ao tabaco que devem acontecer neste ano.

Grupos favoráveis ao cigarro eletrônico argumentam que o produto oferece uma opção de baixo risco para fumantes. Eles temem que os aparelhos sejam alvo de controle excessivo e que sejam excluídos de campanhas publicitárias.

Na Grã-Bretanha, houve grande crescimento no mercado de cigarros eletrônicos, mas autoridades de saúde no país dizem que eles não são isentos de riscos.

Um relatório encomendado recentemente pela Saúde Pública da Inglaterra disse que cigarros eletrônicos requerem "monitoramento cuidadoso e controle de riscos" para que seus benefícios sejam maximizados.

A carta foi assinada por 53 pesquisadores - entre eles, especialistas em políticas de saúde pública e especialistas como Robert West.

West publicou um estudo na semana passada que concluiu que cigarros eletrônicos têm mais probabilidades de ajudar uma pessoa a abandonar o fumo do que alguns métodos convencionais.

Outros especialistas que assinam a carta trabalham em pesquisas sobre a ciência do tabaco e a supressão do hábito de fumar.

'Efeito perverso'

A carta diz: "Estes produtos podem estar entre as mais significativas inovações para a saúde do século 21 - salvando, talvez, milhões de vidas".

"Se os reguladores tratarem produtos de nicotina de baixo risco da mesma forma como tratam produtos de nicotina tradicionais (...) estarão, erroneamente, definindo esses produtos como parte do problema".

"Os reguladores deveriam evitar dar apoio a medidas que poderiam ter o efeito perverso de prolongar o consumo de cigarros".

"A classificação desses produtos como tabaco nos preocupa bastante e pode trazer mais danos do que benefícios".

"O potencial de produtos que diminuem os efeitos danosos do tabaco na redução do do fardo de doenças associadas ao fumo é muito grande".

Os envolvidos na elaboração da carta citam um documento interno da OMS que se refere a cigarros eletrônicos como uma "ameaça (...) que pode resultar em uma nova onda da epidemia de tabaco".

O tratado da OMS para o controle do tabaco cobre atualmente 178 países e 90% da população.

Cigarros eletrônicos são movidos a bateria e tentam imitar a experiência do fumar convencional. Os usuários inalam vapor de um líquido aquecido que contém uma concentração de nicotina.

West, professor da University College London, em Londres, disse à BBC que esses produtos deveriam ser "regulamentados de maneira apropriada" e explicou que são muito mais seguros do que os cigarros convencionais.

Ele pediu "regulamentação sob medida", o que incluiria proibição de venda para menores de 18 anos e publicidade direcionada para os que já são fumantes.

Críticos

Um porta-voz da OMS disse que a organização "está trabalhando atualmente nas recomendações sobre regulamentação e marketing de cigarros eletrônicos".

"Também estamos trabalhando com órgãos nacionais de regulamentação para considerar as opções regulatórias e com especialistas em toxicologia para compreendermos melhor o possível impacto dos cigarros eletrônicos e aparelhos similares sobre a saúde".

A British Medical Association (Associação Médica Britânica, BMA, na sigla em inglês) pediu que os aparelhos sejam melhor regulamentados na Grã-Bretanha.

A diretora da entidade, Vivienne Nathanson, disse à BBC que há evidências de que crianças que nunca fumaram estão começando a usar cigarros eletrônicos, influenciadas por campanhas de marketing.

"Como os cigarros na década de 50 e 60, realmente precisamos ficar atentos a isso e, eu acredito, proibir (a propaganda) para impedir que sejam anunciados de uma forma que atraia as crianças", ela acrescentou.

Outro especialista, o professor Martin McKee da London School of Hygiene and Tropical Medicine, disse que seria "prematuro" advogar o uso de cigarros eletrônicos até que sua segurança tenha sido estabelecida.

Quanto maior o consumo de leite, menor a progressão da osteoartrite de joelho em mulheres

Pesquisa publicada pelo Arthritis Care & Research mostra que o consumo frequente de leite parece estar associado à progressão mais lenta da osteoartrite do joelho em mulheres de uma maneira dose-dependente. Não houve associação significativa entre o consumo de leite e a progressão da osteoartrite de joelho em homens.

A osteoartrite (OA) é a forma mais comum de artrite e a principal causa de incapacidade física em pessoas idosas. A porcentagem da população com 65 anos ou mais está aumentando no mundo e vários desses idosos têm evidência radiológica de osteoartriteem pelo menos uma articulação.

Em comparação com mulheres que nunca beberam leite, cuja diminuição do espaço articular foi de 0,38 milímetros em quatro anos, aquelas que bebiam até seis copos por semana tiveram diminuições de 0,29 milímetros e aquelas cujo consumo semanal foi de sete copos ou mais tiveram diminuições de 0,26 milímetros (P=0,014), de acordo com Lu Bing, da Harvard Medical School e seus colaboradores. Este achado foi observado apenas em mulheres; nenhuma relação de dose-resposta foi observada para os homens (P=0,618).

Para ver os efeitos potenciais do consumo de leite na progressão da osteoartrite, os pesquisadores analisaram os resultados de 2.148 participantes do estudo Osteoarthritis Initiative que tinham evidências radiográficas da doença em pelo menos um joelho. A amostra do estudo consistiu de 3.064 joelhos com alterações radiológicas de osteoartrite graus 2 ou 3, segundo a classificação pela grade de escore de Kellgren e Lawrence.

O consumo de leite foi avaliado em um questionário de frequência alimentar administrado no início do estudo. A idade média dos participantes era de 62 anos. Mais da metade eram mulheres. Aqueles que relataram beber leite regularmente com mais frequência eram brancos e não-fumantes. Foram feitos ajustes para várias covariáveis, incluindo idade, sexo, educação, emprego, renda e apoio social.

Para as mulheres, um aumento de dez copos de leite por semana durante o período de estudo de quatro anos foi associado a uma alteração na largura do espaço articular de 0,06 mm (p=0,020), observaram os autores.

Resultados diferentes foram verificados para outros tipos de produtos lácteos. No caso do queijo, o consumo de sete ou mais porções por semana foi associado a maior diminuição da largura do espaço articular, quando comparado com nenhum consumo de queijo (P=0,003), enquanto que comer iogurte não mostrou nenhum efeito.

Os queijos podem conter altos níveis de gorduras saturadas, que têm sido associadas à patogênese da doença, observaram os autores.

As limitações observadas no estudo foram o desenho observacional, a causalidade não poder ser assumida e a falta de informações sobre se o leite era de alto, de baixo ou isento de teor de gordura, o que pode contribuir para outras doenças crônicas relacionadas, tais como a obesidade.

Os autores afirmam que o estudo não fornece evidências suficientes para os profissionais de saúdecomeçarem a aconselhar os pacientes a beber leite para evitar a progressão da osteoartrite de joelho. Ainda são necessárias mais investigações para esclarecer o mecanismo biológico que liga os alimentos lácteos e aosteoartrite e para replicar os resultados antes de considerar sua incorporação às atuais diretrizes para o manejo da osteoartrite do joelho. 

Fonte: News.Med.Br

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Efeito da atividade física estruturada para a prevenção da incapacidade de mobilidade em idosos

Em idosos, a redução da mobilidade é comum e constitui um fator de risco independente para morbidade, hospitalização, incapacidade e mortalidade. Evidências limitadas sugerem que a atividade física pode ajudar a prevenir a incapacidade funcional; no entanto, não há estudos clínicos definitivos sobre este assunto.

O objetivo do ensaio clínico randomizado LIFE Study, publicado pelo The Journal of the American Medical Association (JAMA), foi testar a hipótese de que um programa de atividade física estruturada de longo prazo é mais eficaz do que um programa de educação em saúde (também referido como um programa de envelhecimento bem sucedido) na redução do risco de incapacidade de mobilidade.

O The Lifestyle Interventions and Independence for Elders (LIFE) foi um estudo multicêntrico, randomizado, que envolveu participantes entre fevereiro de 2010 e dezembro de 2011, para fazerem parte de uma pesquisa que durou em média 2,6 anos. O acompanhamento terminou em dezembro de 2013. Os participantes foram recrutados em comunidades urbanas, suburbanas e rurais em oito centros dos Estados Unidos. Foi randomizada uma amostra de voluntários com 1.635 homens e mulheres sedentários, idades variando entre 70 e 89 anos, que tinham limitações físicas, mas que eram capazes de caminhar 400 metros. A incapacidade foi definida como uma pontuação de nove ou menos no Short Physical Performance Battery.

Os participantes foram randomizados para um programa estruturado de atividade física de intensidade moderada (n=818), realizado em um centro (duas vezes/semana) e em casa (3-4 vezes/semana), que incluiu exercícios aeróbicos, de resistência e atividades de treinamento de flexibilidade ou para um programa de educação em saúde (n=817), que consistia de workshops sobre temas relevantes para adultos mais velhos e exercícios de alongamento dos membros superiores.

O desfecho primário foi a deficiência de mobilidade objetivamente definida pela perda da capacidade de andar 400 metros.

Os casos novos de incapacidade funcional ocorreram em 30,1% (246 participantes) do grupo das atividades físicas e em 35,5% (290 participantes) do grupo da educação em saúde (P=0,03). A incapacidade persistente de mobilidade foi experimentada por 120 participantes (14,7%) no grupo das atividades físicas e por 162 participantes (19,8%) no grupo da educação em saúde (P=0,006). Eventos adversos graves foram relatados por 404 participantes (49,4%) no grupo das atividades físicas e por 373 participantes (45,7%) no grupo da educação em saúde.

Concluiu-se que um programa estruturado de atividade física de intensidade moderada em comparação a um programa de educação em saúde reduziu a incapacidade de mobilidade em 2,6 anos entre idosos em risco de deficiência. Estes resultados sugerem os benefícios de um programa desse tipo para idosos vulneráveis.

Fonte: JAMA, publicação online de 27 de maio de 2014 - NEWS.MED.BR, 2014.

Exclusivo: Valcke admite que Fifa também tem culpa em confusões na reta final da Copa

BBC Brasil

A 14 dias da Copa do Mundo, o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, admitiu em entrevista exclusiva à BBC News que a entidade cometeu um erro nos preparativos finais do evento.

Jerôme Valcke (BBC)

Valcke apontou que não ter deixado claro desde o início quem pagaria pelas instalações temporárias em estádios privados gerou uma "discussão interminável".

Ele ainda afirmou que este ponto precisará ser revisto para a próxima edição do Mundial, a ser realizada em 2018, na Rússia.

O dirigente da Fifa ainda conversou com o correspondente Wyre Davies nas arquibancadas do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, sobre as denúncias de corrupção nos preparativos para a Copa.

Ele reconheceu ter sido duro demais em algumas de suas críticas públicas ao Brasil.

"Mas, em uma relação em que há tantas partes envolvidas, é comum haver alguma tensão às vezes", disse Valcke.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Manequim tecnológico simula emoções para treinar enfermeiros

O hospital universitário de Sheffield Hallam, na Grã-Bretanha, está testando um novo método para treinar estudantes de Medicina e Enfermagem.

Trata-se de um manequim de treinamento que, quando visto sob a lente de um aplicativo de tablet, mostra uma imagem em 3D de uma "pessoa real", com emoções, dores e aparência características de determinadas doenças.

São gravações variadas, feitas por atores, simulando problemas médicos. O manequim reage então a estímulos provocados pelos estudantes.

Para Mandy Braislford, palestrante sênior do hospital universitário, isso permite avaliar a técnica usada pelos futuros enfermeiros e médicos - bem como a forma como eles tratam o paciente.

Fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 26 de maio de 2014

BBC Click: Google alerta que Glass não deve ser usado por muito tempo

A Google alertou os usuários do óculos Glass, que o dispositivo não deve ser usado por longos períodos de tempo. A empresa alega que o aparelho pode cansar a vista com prejuízo à saúde dos usuários.

domingo, 25 de maio de 2014

Inatividade física é o maior fator de risco para doenças cardíacas em mulheres acima de 30 anos, publicado pelo British Journal of Sports Medicine

Estimativas recentes sugerem que índice de massa corporal (IMC)alto, tabagismo, hipertensão arterial e inatividade física são os principais fatores de risco para a carga global de doenças na Austrália. O objetivo do presente trabalho, coordenado por Wendy Brown, da University of Queensland, foi examinar o risco atribuível populacional (RAP) para doença cardíaca de cada um desses fatores de risco ao longo da vida adulta em mulheres australianas.

Os riscos atribuíveis populacionais (RAPs) foram estimados usando riscos relativos (RR) para cada um dos quatro fatores de risco, como os usados no Global Burden of Disease Study, e as estimativas de prevalência do Australian Longitudinal Study on Women's Health, em quinze grupos etários de 22-27 anos (n=9.608) a 85-90 anos (n=3.901).

Os riscos relativos e as estimativas de prevalência variaram ao longo da vida. Os riscos relativos variaram de 6,15 para o tabagismo entre as mulheres mais jovens a 1,20 para IMC alto e pressão arterial elevada nas mulheres mais velhas. A prevalência de exposição ao risco variou de 2% para a pressão arterial elevada nas mulheres mais jovens a 79% para o IMC elevado em mulheres de meia idade. Em mulheres adultas jovens de até 30 anos de idade, o risco populacional mais alto foi atribuído ao tabagismo. De 31 a 90 anos, o maior risco atribuível populacional foi para a inatividade física.

Concluiu-se com os dados do presente estudo que a partir dos 30 anos de idade, o risco populacional para doença cardíaca atribuível à inatividade física supera o de outros fatores de risco, incluindo IMC elevado. Programas para a promoção e manutenção da atividade física merecem prioridade muito maior na saúdepública para as mulheres ao longo da vida do que aquela atenção que é dada hoje em dia.

Fonte: British Journal of Sports Medicine, publicação online de 8 de maio de 2014 - NEWS.MED.BR, 2014.

Uso errado de colírio pode provocar glaucoma

Fabiana Cambricoli - O Estado de S. Paulo

Entidades médicas chegam a consenso sobre risco de produtos oftalmológicos com corticoide; atualmente, são vendidos sem controle

Em um ano, a visão do adolescente Alefe Nogueira passou de perfeita para quase inexistente. Aos 13 anos, ele está praticamente cego. Só enxerga feixes de luz. A causa do problema não foi uma doença hereditária nem um acidente. O uso contínuo de um colírio, vendido sem receita em qualquer farmácia, foi o causador da perda de visão.

Alefe é um dos muitos jovens que ficaram cegos ou com baixa visão após desenvolver um tipo de glaucoma causado pelo uso inadequado de produtos oftalmológicos com corticoide. Esta segunda-feira, 26, é o dia nacional de combate à doença.

A falta de controle sobre a comercialização desse tipo de produto é alvo de críticas de entidades médicas. No mês passado, a Sociedade Brasileira de Glaucoma editou um consenso classificando esse tipo de glaucoma como o mais comum entre aqueles de causa conhecida e, portanto, o mais evitável.

“O uso do colírio com corticoide pode ser benéfico em muitas situações, mas seu uso crônico, sem indicação médica, é o que traz problema. Quando usado por anos, o corticoide provoca danos na estrutura do olho que levam ao aumento da pressão ocular, o que pode causar cegueira”, diz Augusto Paranhos Jr., professor livre-docente da Escola Paulista de Medicina e coordenador do consenso.

Foi o que aconteceu com Alefe. “Em 2008, ele teve uma conjuntivite alérgica e o médico nos receitou um colírio com corticoide. Depois, todas as vezes que ele voltou a ter essa mesma alergia nem voltei ao médico, já passava na farmácia e comprava. O médico não nos alertou do perigo. Se a farmácia exigisse receita, com certeza isso não teria acontecido”, conta o comerciante Alexandre da Silva Nogueira, de 36 anos, pai de Alefe.

O adolescente fez uso contínuo do colírio por quase quatro anos, até começar a apresentar problemas de visão. “Achei que ele precisasse de óculos. Só depois descobrimos o problema e já estava grave”, conta Nogueira.

Segundo Paranhos Jr., a falta de sintomas torna a situação ainda mais perigosa. “A pressão do olho vai subindo aos poucos, mas sem que o paciente sinta nada. Quando o problema é descoberto, costuma estar num estágio irreversível”, diz.
Regulação. Presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma, Francisco Eduardo Lopes Lima diz que a entidade já protocolou, sem sucesso, duas solicitações de regulação da venda desses produtos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A sociedade defende que a retenção da receita médica seja obrigatória.

“A primeira solicitação foi feita em 2011 e ficou sem retorno. A segunda foi protocolada em 2013 e recebeu como resposta uma explicação sobre outro assunto. A impressão é que eles nem leram nosso pedido. É um total descaso”, diz ele.

Em nota, a Anvisa afirmou ao Estado que “todas as demandas referentes ao controle de medicamentos estão sendo tratadas em um grupo coordenado pela agência que avalia formas para fazer com que, no Brasil, a prescrição médica seja, de fato, respeitada”. A agência diz que “não adianta tratar cada medicamento de forma individual”, mas garantir que a receita seja exigida pelas farmácias.

Para Lima, alguns medicamentos com efeitos colaterais graves devem ser tratados de maneira individual. “Assim como passaram a exigir retenção de receita para antibióticos, o mesmo deveria ocorrer com os colírios com corticoide.”

Melhores momentos de ABC 3 x 0 Icasa

Ficha Técnica
ABC 3 x 0 Icasa
Fase
Unica
Rodada
Data
24/05/2014
Horário
21h00
Local
Estádio Iberezão, em Santa Cruz (RN)
Árbitro
Pablo dos Santos Alves - ES

Assistentes
Ramires Santos Cândido - ES e Edson Glicério dos Santos - ES
 Renda
R$ 9.300,00
 
 Público
969 torcedores
Cartões Amarelos
ABC:Suéliton, Gilvan
Icasa:Felipe Klein
Gols
ABC: João Henrique 41' 2T, Rogerinho 33' 1T, Beto 20' 2T

ABC

Gilvan; 
Madson, Samuel, Suéliton e Luciano Amaral; 
Michel Schmöller, Michel Benhami, Rogerinho (Somália, depois Liel) e Xuxa; 
João Henrique e Beto (Lúcio Flávio).

Técnico: Zé Teodoro.

Icasa

Dionnatan; 
Douglas, Nahylor, Preto Costa e Zé Carlos; 
Elanardo (Jonathan Lima), Foguinho, Dodó e Danilinho (Bismark); 
Felipe Klein e Zulu (Bruno Nunes).

Técnico: Tarcísio Pugliese.

Classificação Série B

7ª Rodada     
Clube PG J V E D GP GC SG A%
América-MG 17 7 5 2 0 15 4 11 81,0
Joinville-SC 14 7 4 2 1 10 6 4 66,7
Ceará-CE 14 7 4 2 1 10 9 1 66,7
ABC-RN 13 7 4 1 2 9 5 4 61,9
Luverdense-MT 12 7 3 3 1 10 6 4 57,1
América-RN 10 7 3 1 3 12 11 1 47,6
Ponte Preta-SP 10 7 2 4 1 11 10 1 47,6
Vasco da Gama-RJ 9 6 2 3 1 8 4 4 50,0
Paraná-PR 8 7 2 2 3 9 8 1 38,1
10º
Sampaio Corrêa-MA 8 6 2 2 2 7 6 1 44,4
11º
Náutico-PE 8 6 2 2 2 8 8 0 44,4
12º
Boa Esporte-MG 8 7 2 2 3 8 10 -2 38,1
13º
Bragantino-SP 8 7 2 2 3 9 12 -3 38,1
14º
Icasa-CE 8 7 2 2 3 7 10 -3 38,1
15º
Avaí-SC 7 6 2 1 3 6 9 -3 38,9
16º
Atlético-GO 7 7 1 4 2 8 11 -3 33,3
17º
Santa Cruz-PE 7 7 0 7 0 6 6 0 33,3
18º
Oeste-SP 6 7 1 3 3 6 11 -5 28,6
19º
Portuguesa-SP 5 7 1 2 4 8 12 -4 23,8
20º
Vila Nova-GO 1 7 0 1 6 1 10 -9 4,8
LegendaPG - Pontos Ganhos | JG - Jogos Disputados | VI - Vitórias | EM - Empates
DE - Derrotas | GP - Gols Pró | GC - Gols Contra | SG - Saldo de Gols
%A - Porcentual de Aproveitamento de Pontos

 
 
Acesso à Série A
 
Rebaixados à Serie C