domingo, 24 de maio de 2015

Como os olhos revelam nossos pensamentos

Dizem que os olhos são as janelas da alma e revelam emoções profundas.

Apesar de a Ciência moderna não reconhecer a existência de uma alma, ela sugere que há um tanto de verdade nesse ditado: os olhos não só refletem o que está acontecendo no cérebro como também podem influenciar a maneira como nos lembramos das coisas e tomamos decisões.

Nossos olhos estão em constante movimento e, enquanto alguns destes são controlados, muitos ocorrem inconscientemente.

Quando lemos, por exemplo, fazemos uma série de deslocamentos oculares muito rápidos, fixando o olhar em uma palavra após a outra – os chamados movimentos sacádicos. Mas ao percorrermos uma sala com os olhos, esse movimento é mais amplo.

Há ainda as pequenas movimentações involuntárias que fazemos com os olhos quando caminhamos, para compensar o balanço da cabeça e estabilizar o olhar. Isso sem falar nos rapidíssímos movimentos durante o sono que dão nome à fase REM ("Rapid Eye Movement").

O que se sabe agora é que alguns dos movimentos oculares podem ser realmente reveladores do nosso processo de pensamento.

Indicadores para adivinhações

Pesquisa publicada em 2014 por cientistas da Universidade de Leiden, na Holanda, mostra que a dilatação das pupilas está ligada ao grau de incerteza de uma pessoa durante uma tomada de decisão: se alguém está menos seguro sobre sua escolha, acaba ficando mais agitado, e suas pupilas se dilatam.

Essa alteração nos olhos também pode revelar o que a pessoa que tomou uma decisão está prestes a dizer. O estudo descobriu, por exemplo, que observar a dilatação possibilita prever quando uma pessoa cautelosa que sempre responde "não" está à beira de anunciar que optou por um "sim".

Observar os olhos pode até mesmo ajudar a prever o número que uma pessoa tem em mente. Pesquisadores do departamento de Psicologia da Universidade de Zurique recrutaram 12 voluntários e descobriram que a direção e a amplitude dos movimentos dos olhos antecipavam com precisão se o número que eles estavam prestes a dizer era maior ou menor do que o anterior – e qual a diferença entre os dígitos.

O olhar de cada voluntário se deslocava para cima e para a direita antes que eles dissessem um número maior, e para baixo e para a esquerda antes de um menor. Quanto mais extrema a mudança de um lado para o outro, maior a diferença entre os números.

Isso sugere que nós, de alguma forma, vinculamos representações numéricas abstratas no cérebro ao movimento espacial.

Mas o estudo não nos diz se o pensamento em um determinado número provoca alterações na posição dos olhos, ou se é a posição do olho que influencia nossa atividade mental.

Em 2013, pesquisadores na Suécia publicaram provas de que a última hipótese é que vale: os movimentos dos olhos podem realmente facilitar a recuperação da memória.

Memória visual

Eles recrutaram 24 estudantes e pediram para cada um observar cuidadosamente uma série de objetos mostrados a eles no canto de uma tela de computador. Em seguida, os voluntários escutavam afirmações sobre o visual de alguns dos itens e tinham que responder rapidamente se eram falsas ou verdadeiras.

Alguns participantes foram autorizados a deixar seus olhos vagar livremente; outros foram orientados a fixar o olhar em uma cruz no centro da tela ou no canto onde o objeto tinha aparecido.

Os cientistas notaram que aqueles que tinham permissão para mover os olhos espontaneamente durante o questionário se saíram significativamente melhor do que aqueles que tiveram que fixar o olhar na cruz.

Curiosamente, porém, os voluntários que foram orientados a fixar o olhar no canto da tela tiveram um melhor desempenho do que os demais.

Isso sugere que os movimentos oculares mais próximos daqueles realizados durante a codificação da informação correspondem aos que ocorrem durante a recuperação dessas informações.

Isso pode ocorrer porque os movimentos dos olhos nos ajudam a recordar as relações espaciais entre objetos no ambiente no momento da codificação.

Esses movimentos dos olhos podem ocorrer inconscientemente. "Quando as pessoas estão olhando para cenas que já assistiram antes, seus olhos são frequentemente atraídos para informações já vistas, mesmo quando elas não têm nenhuma memória consciente disso", diz Roger Johansson, psicólogo da Universidade de Lund, que liderou o estudo.

Influenciando decisões

A observação dos movimentos oculares também pode ser usada para dar um empurrãozinho para que alguém mude de ideia sobre determinado assunto. Talvez seja preocupante, mas um estudo recente da University College London, na Grã-Bretanha, mostrou que rastrear o olhar pode servir para influenciar decisões.

No estudo, pesquisadores questionaram os voluntários sobre assuntos morais - por exemplo, se acreditavam em afirmações como "um assassinato pode ser justificável". Em seguida, eram exibidas na tela duas alternativas ("às vezes justificável" ou "nunca justificável").

Ao rastrear os movimentos dos olhos dos participantes, e removendo as duas opções de resposta imediatamente após um participante ter passado um determinado período de tempo olhando para uma das duas opções, os cientistas descobriram que podiam fazer os voluntários escolher aquela opção como a sua resposta.

"Não demos a eles nenhuma informação", diz o neurocientista Daniel Richardson, da Universidade College London, autor principal do estudo. "Simplesmente esperamos por seus próprios processos de tomada de decisão e os interrompemos exatamente no ponto certo. Conseguimos fazer eles mudarem de ideia apenas controlando o momento em que tomaram a decisão."

Rastreamento invasivo

A onipresença de aplicativos de rastreamento ocular para smartphones e outros dispositivos portáteis aumenta a possibilidade de alterar o processo de tomada de decisão das pessoas remotamente.

"Se você está fazendo uma compra online, sua decisão pode ser influenciada por uma oferta como frete grátis, no momento em que você mudar o seu olhar para um determinado produto", afirma Richardson.

Portanto, os movimentos dos olhos podem tanto refletir e influenciar importantes funções mentais, como a memória e a tomada de decisões, como trair nossos pensamentos, crenças e desejos.

Esse conhecimento pode nos ajudar a melhorar nossas funções mentais - mas também nos deixa vulneráveis à manipulação sutil por outras pessoas.

"Já vi aplicativos de rastreamento ocular sendo utilizados para, por exemplo, descobrir qual a função de telefone que você precisa", acrescenta o neurocientista. "Mas se eles forem deixados ligados o tempo todo, poderão ser usados para rastrear outro tipo de informações."

Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Resultados dos jogos desta sexta-feira pela série B

Bahia-BA

4 x 1
15/05/2015 19:30

Mogi Mirim-SP

Sampaio Corrêa-MA

3 x 1
15/05/2015 19:30

Macaé-RJ

Santa Cruz-PE

4 x 1
15/05/2015 19:30

Paraná-PR

Criciúma-SC

0 x 2
15/05/2015 21:50

ABC-RN

Estatinas são benéficas na hiperplasia benigna da próstata em idosos com síndrome metabólica

Pesquisadores do Second Xiangya Hospital of Central South University, na China, avaliaram os efeitos da sinvastatina e da atorvastatina em pacientes idosos com hiperplasia benigna dapróstata (HBP) acompanhada de síndrome metabólica (SM).

Pacientes com mais de 60 anos, com HBP acompanhada de SM, foram distribuídos aleatoriamente para receber 40 mg de sinvastatina por dia, 20 mg de atorvastatina por dia ou placebo (grupo controle) por 12 meses. Lipídeos séricos, interleucina 6 (IL-6), proteína C reativa de alta sensibilidade (PCRultrassensível), antígeno prostático específico (PSA), volume da próstata (VP) e o escore International Prostate Symptom Score (IPSS) foram avaliados antes e após o tratamento.

Os níveis de colesterol total no soro (CT), triglicérides, colesterol de baixa densidade (LDL colesterol), PCRultrassensível, IL-6 e IPSS estavam diminuídos; colesterol de alta densidade (HDL colesterol) estava aumentado e o volume da próstata (VP) estava reduzido nos doentes após tratamento com estatinas. O VP de pacientes tratados com sinvastatina estava mais reduzido do que o dos pacientes que receberam atorvastatina. A diminuição do VP foi mais significativa nos pacientes com obesidade do que nos pacientes com peso normal e também em pacientes com hiperlipidemia do que nos indivíduos normolipêmicos que seguiram intervenções com o uso de sinvastatinas. A redução do VP foi positivamente relacionada à diminuição dos níveis de colesteroltotal e IL-6 e ao aumento no nível de HDL colesterol.

No presente estudo, concluiu-se que a sinvastatina e a atorvastatina reduziram significativamente o volume prostático, melhoraram os sintomas do trato urinário inferior e retardaram a progressão clínica da HBP, possivelmente através da redução do colesterol e de fatores anti-inflamatórios.

Fonte: World Journal of Urology, de 8 de abril de 2015News Med

Exercícios podem elevar em 5 anos expectativa de vida de idosos, diz estudo

Que fazer exercícios só traz benefícios para sua vida, não é novidade para ninguém. Mas um estudo recente quantifica esse benefício de uma maneira que deve fazer com que muita gente coloque um tênis e saia para caminhar no parque.

Pesquisadores da Universidade de Oslo concluíram que se exercitar pode aumentar em até cinco anos a expectativa de vida de um idoso. Mais do que isso, pode ser tão eficiente quanto parar de fumar.

Os pesquisadores acompanharam 5.700 noruegueses, com idades entre 68 e 77 anos, durante 12 anos. E uma das conclusões do estudo foi a de que os idosos que praticavam ao menos três horas de atividades físicas por semana viveram cerca de cinco anos a mais do que os sedentários.

Assim, a prática de meia hora de exercícios seis dias por semana está ligada a uma redução de 40% no risco de morte em idosos.

Publicado no British Journal of Sports Medicine, o estudo mostrou que qualquer tipo de exercício – seja leve ou intenso – tem impacto na expectativa de vida.

No entanto, o estudo mostrou que fazer menos de uma hora de exercício leve por semana não tem nenhum impacto.

A recomendação do governo britânico é a de que pessoas com mais de 65 anos façam pelo menos 140 minutos de exercícios moderados por semana.

Os pesquisadores sugeriram que as autoridades invistam em campanhas para combater o sedentarismo e encorajar atividades físicas entre idosos.

“Estratégias públicas de saúde deveriam incentivar idosos a fazerem atividades físicas, da mesma maneira que há campanhas contra o tabagismo”, disseram os pesquisadores. “Exercitar-se é tão útil para reduzir mortes como parar de fumar.”

Sedentarismo

A pesquisa da Universidade de Oslo vem à tona no momento em que a ONG britânica British Heart Foundation está fazendo um alerta a respeito de como o número de pessoas ativas está muito aquém do esperado.

“Fazer atividades físicas regulares, seja em que idade for, é benéfico para a saúde de seu coração e isso faz você viver mais tempo”, disse Julie Ward, da British Heart Foundation.

“No entanto, nossas últimas estatísticas mostram que quase metade das pessoas no Reino Unidos não fazem nenhum tipo de exercício – um cenário muito pior que muitos outros países europeus.”

“Nossa mensagem é: qualquer 10 minutos de exercício conta. Então, simplifique e mude sua rotina para ter uma vida mais ativa.”

Segundo o levantamento da ONG, 69% dos adultos não fazem exercícios em Portugal, 55% na Polônia, 46% na França, 44% no Reino Unido, 34% na Croácia, 26% na Alemanha, e 14% na Holanda.

Cenário brasileiro

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 48,7% das pessoas com mais de 18 anos não são suficientemente ativos. A meta do ministério é reduzir esse percentual para 10% até 2025.

Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes são atribuídas todos os anos à atividade física insuficiente. O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global e está ligado a doenças crônicas como câncer, hipertensão, diabetes e obesidade.

Mais especificamente, o sedentarismo é responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das doenças cardíacas.

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Força do punho ajuda a prever chance de ataque cardíaco e derrame, diz estudo

Força do punho (thinkstock)

Descobrir a sua probabilidade de ter um ataque cardíaco ou um derrame é algo que pode estar escondido na palma da sua mão, segundo as conclusões de um estudo canadense.

Uma pesquisa com mais de 140 mil pessoas de 14 países, publicado na revista científica Lancet, sugere que a força do punho é um indicador melhor que a medição da pressão sanguínea para se prever o risco dessas doenças.

Segundo pesquisadores canadenses, esse seria um método "simples e barato" de ser implementado.

A força de se pressionar algo com a mão, naturalmente, vai sendo reduzida no decorrer dos anos. Mas aqueles cuja a força cai muito rapidamente têm um risco maior de se ter problemas de saúde.

As mulheres nos seus 20 anos, por exemplo, conseguem exercer uma força do punho equivalente a 34 quilos – algo que cai para 24 quilos quando elas atingem os 70 anos. Para homens nas mesmas faixas etárias, esse número cai de 54 quilos para 38 quilos.

O estudo mostrou que a cada 5 quilos de força reduzido na força do punho se aumenta em 17% em problemas de coração e 9% a de derrame.

Mais precisão?

Os médicos atualmente calculam a propensão a essas doenças a partir de informações fornecidas pelo paciente, como histórico familiar de doenças, se são fumantes, sedentários, além de dados como peso e níveis de colesterol e pressão.

No entanto, para os os pesquisadores, a força do punho é um indicador muito mais preciso do que a pressão sanguínea.Exame

"A força do punho pode ser um teste fácil e barato para testar o risco de os pacientes de terem doenças cardiovasculares", afirma Darryl Leong, um dos pesquisadores da Universidade McMaster, no Canadá, que conduziu o estudo.

"Mas ainda são necessárias mais pesquisas para se estabelecer se exercícios para melhorar a força muscular podem reduzir o risco desses problemas."

Doirean Maddock, da Fundação British Heart, disse que a pesquisa "é bastante interessante, mas que ainda é preciso se fazer mais estudos para se determinar a ligação entre a força do punho e as doenças cardiovasculares".

O que se sabe até o momento é que o endurecimento das artérias acabam reduzindo a força muscular.

Fonte: BBC Brasil

sábado, 9 de maio de 2015

Exame de sangue detecta até 86% de casos de câncer de ovário precocemente

Thinkstock

Um estudo britânico sugere que exames de sangue regulares podem detectar 86% dos casos de câncer no ovário de forma precoce.

Exames feitos durante 10 anos em mais de 46 mil mulheres britânicas sugerem que este tipo de tumor pode ser detectado em um estágio inicial da doença.

O câncer de ovário pode ser fatal pois, frequentemente, é diagnosticado muito tarde.

A doença é de difícil de ser diagnosticada pois seus sintomas - dores abdominais, inchaço persistente e dificuldades para se alimentar - também são comuns em outros males.

Mas exames de sangue podem detectar variações nos níveis da substância CA125, produzida por tumores no ovário.

Para o estudo, o grupo de pesquisadores britânicos UK Collaborative Trial of Ovarian Cancer Screening fez exames de sangue anuais em mulheres que já tinham passado pela menopausa.

Os cientistas checavam alterações nos níveis do CA125 durante os testes. Quando os níveis subiam, as mulheres eram encaminhadas para mais exames, incluindo um ultrassom.

Os resultados dos testes, publicados na revista especializada Journal of Clinical Oncology, mostraram que 86% dos casos de câncer foram detectados a partir dos exames de sangue.

"(O resultado) É bom, mas o importante é se detectamos o câncer cedo o bastante para salvar vidas, esperamos ter feito isto", disse à BBC o professor Usha Menon, do University College de Londres, que participou da pesquisa.

Os dados sobre os casos de morte entre as 46 mil mulheres examinadas serão divulgados ainda em 2015.

Maior projeto

Estudos anteriores questionavam o benefício de promover exames para detectar câncer no ovário. Mas, com este estudo, o maior já realizado do tipo no mundo, visa justamente chegar a uma conclusão final sobre o tema.

Os testes foram realizados de 2001 a 2011 - agora foram divulgados os resultados preliminares, que se mostraram promissores.

O método dos cientistas, de monitorar o CA125, determina o que pode ser considerado como nível alto da substância para cada mulher individualmente.

Este método parece ser duas vezes mais eficaz do que tentativas anteriores que usavam os mesmos parâmetros para todas as mulheres. A abordagem personalizada pode ser útil também para detectar outros tipos de câncer, como o de próstata.

O professor Usha Menon disse que mesmo os tumores que se mostraram mais agressivos puderam ser detectados bem antes do que normalmente seriam - aumentando as chances de sobrevivência do paciente.

O Comitê de Exames da Grã-Bretanha está acompanhando de perto esta pesquisa e poderá até rever como são feitos os exames no país uma vez que os resultados totais da pesquisa sejam divulgados.

"Estes resultados iniciais animadores podem, no futuro, formar a base de um programa nacional de exames para câncer de ovário", afirmou Patrick Maxwell, do Conselho de Pesquisa Médica britânico.

Outros especialistas estão mais cautelosos.

"Um exame de sangue para descobrir se mulheres correm o risco de desenvolver câncer no ovário é uma perspectiva animadora, mas este trabalho ainda precisa ser testado nas mulheres para ver se pode salvar vidas", afirmou James Brenton, especialista em câncer de ovário da instituição de caridade e pesquisa britânica Cancer Research UK.

Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Cirurgia bariátrica em obesos diabéticos parece aumentar a expectativa de vida para pessoas com IMC de até 62 kg/m²

O objetivo do estudo divulgado pelo Annals of Surgery foi criar um modelo de decisão analítica para estimar o equilíbrio entre os riscos e benefícios do tratamento para pacientes severamente obesos com diabetes.

A cirurgia bariátrica leva a muitas mudanças metabólicas desejáveis, mas o impacto em longo prazo da cirurgia bariátrica sobre a expectativa de vida em pacientes com diabetes ainda não foi quantificado.

Os pesquisadores desenvolveram modelos para avaliar e comparar a cirurgia bariátrica versus nenhum tratamento cirúrgico para pacientes diabéticos severamente obesos. O modelo foi formado por dados de três grandes coortes:

  1. 159.000 pacientes diabéticos severamente obesos (4.185 fizeram uma cirurgia bariátrica) de três locais daHMO Research Network.
  2. 23.000 indivíduos da amostra Nationwide Inpatient Sample.
  3. 18.000 indivíduos da National Health Interview Survey ligada ao National Death Index.

Nas principais análises, os pesquisadores descobriram que uma mulher de 45 anos com diabetes e índice de massa corporal (IMC) de 45 kg/m² ganha um adicional de 6,7 anos de expectativa de vida com a cirurgia bariátrica (38,4 anos com cirurgia bariátrica versus 31,7 anos sem cirurgia). As análises de sensibilidade revelaram que o ganho na expectativa de vida diminui com o aumento do IMC, até que um IMC de 62 kg/m² seja atingido, neste ponto o tratamento não cirúrgico foi associado a uma maior expectativa de vida. Resultados semelhantes foram observados para homens e mulheres em todas as faixas etárias.

Para a maioria dos pacientes severamente obesos com diabetes, a cirurgia bariátrica parece melhorar aexpectativa de vida; no entanto, a cirurgia pode reduzir a expectativa de vida para os obesos graves com IMC maior do que 62 kg/m².

Fonte: Annals of Surgery, volume 261, número 5, de maio de 2015 - NEWS.MED.BR, 2015.