terça-feira, 1 de julho de 2014

Aspirina pode reduzir risco de desenvolver câncer de pâncreas, publicado pelo Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention

O prognóstico do câncer de pâncreas é sombrio, com sobrevida em cinco anos menor do que 5%. Relações significativas entre o uso de aspirina e a diminuição da incidência e da mortalidade docâncer de pâncreas já foram mostradas em quatro de treze estudos.

Para melhor avaliar uma possível associação entre o uso de aspirina e o risco de câncer de pâncreas, foram utilizados dados de um estudo de base populacional, realizado em Connecticut, entre janeiro de 2005 e agosto de 2009, com 362 casos de câncer de pâncreas pareados por frequência a 690 controles na amostra aleatória.

Em geral, o uso regular de aspirina foi associado à redução do risco de câncer depâncreas, tanto para o uso de dose baixa de aspirina quanto para o uso de aspirina em dose regular. Em relação ao uso contínuo, no momento da entrevista, a cessação de uso de aspirina no prazo de dois anos de entrevista foi associada ao aumento do risco de câncer de pâncreas.

Concluiu-se que os resultados do presente trabalho fornecem suporte de que um regime diário de aspirina possa reduzir o risco de desenvolver câncer de pâncreas.

É importante lembrar que o uso de aspirina em longo prazo traz benefícios para doenças cardiovasculares ecâncer, mas pode haver complicações hemorrágicas apreciáveis que exigem análise do risco-benefício para usos individuais.

Fonte: Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, publicação online de 26 de junho de 2014 - NEWS.MED.BR, 2014.

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