domingo, 17 de agosto de 2014

10 saborosas descobertas que a ciência já fez sobre o vinho

Por Saulo Pereira Guimarães – EXAME.COM

Do número de bolhas numa taça de champanhe aos tipos da bebida que causam mais enxaqueca, muita coisa já foi alvo da curiosidade dos cientistas

 

Tim-tim!

Taça de vinhoNão é raro que a ciência escolha o vinho como objeto de seus estudos. A seguir, reunimos alguns deles - que trazem descobertas saborosas. Do número de bolhas numa taça de champanhe aos tipos da bebida que causam mais enxaqueca, muita coisa já foi alvo da curiosidade dos cientistas.

 

Uva campeã

A Cabernet Sauvignon é a variedade de uva mais usada hoje na produção mundial de vinho. O dado foi levantado pelo economista australiano Kym Anderson, da universidade de Adelaide, após a análise de estatísticas oriundas de 44 países que produzem cerca de 99% do vinho consumido no mundo.

 

 

Bolhas

Quantas bolhas existem numa taça de champanhe? Considerando fatores como temperatura e dinâmica das bolhas, o físico francês Gérard Liger-Belair, da universidade de Reims, fez a conta. Segundo suas estimativas, há cerca de 1 milhão de bolhas em cada taça. Como se sabe, o champanhe é um tipo de vinho espumante.

 

Adega

Adega do condomínio Las Ventanas, na Chácara Santo Antônio, em São Paulo (SP)Arqueólogos americanos da Brandeis University localizaram na cidade de Tel Kabri, em Israel, uma das mais antigas adegas de que se tem notícia. Ao que tudo indica, as instalações foram criadas há cerca de 3.700 anos. Foram retirados do local 40 vasos com capacidade para armazenar até 50 litros de vinho.

 

 

Clima

Vinícola em Stellenbosch, África do SulMudanças climáticas podem gerar uma redução entre 25% e 73% da área disponível para cultivo de uvas destinadas à produção de vinhos até 2050. A projeção foi feita por pesquisadores da organização Conservation International. Países como a França já vêm sofrendo os efeitos desse fenômeno

 

 

Memória

Degustação de queijos e vinhosHomens de meia-idade que bebem mais que 36 gramas de álcool por dia têm mais chances de apresentar perda de memória a longo prazo. Para chegar a essa conclusão, neurologistas americanos acompanharam os hábitos de mais de 7 mil apreciadores de vinho, cerveja e outras bebidas durante dez anos. O estudo foi divulgado por publicação da Academia Americana de Neurologia.

 

Depressão

Taças e garrafa de vinho sobre mesaQuem toma de duas a sete taças de vinho por semana tem menos chance de desenvolver depressão. Miguel González, da universidade de Navarra, é o autor da descoberta. Ele identificou a relação após acompanhar por meio de entrevistas e exames com um grupo de 5.500 pessoas entre 55 e 80 anos durante sete anos.

 

 

Enxaqueca

EnxaquecaTannat e Malbec são os tipos de vinho que provocam dor de cabeça nas pessoas com mais frequência. A descoberta do neurologista brasileiro Abouch Krymchantowski é resultado de um estudo envolvendo 40 pessoas. Segundo ele, a forte concentração de tanino justifica o fenômeno, gerado pela mobilização súbita da serotonina no corpo.

 

Boca

Mulher bebendo vinhoTomar vinho pode ser uma boa forma de combater infecções bacterianas na boca. Tudo por conta dos polifenóis. Presentes na bebida, essas substâncias inibem o crescimento de bactérias - segundo estudo de cientistas espanhóis e suíços divulgado pela Sociedade Americana de Química.

 

 

 

Câncer

Homem experimenta vinhos numa feira de negócios em XangaiPresente no vinho tinto, o resveratrol é capaz de matar até 65% das células com determinados tipos de câncer quando combinado a tratamento com radiação. A descoberta foi feita por médicos da universidade do Missouri. Quando empregada sozinha, a substância apresentou eficiência de 44%. É bom lembrar que os testes não foram feitos com vinho, mas diretamente com o resveratrol.

Brasil

Rolha e garrafa de vinhoUm estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde mostra que o vinho foi a terceira origem mais frequente do álcool consumido pelos brasileiros em 2010. Atrás de cervejas (60%) e destilados (36%), os vinhos representaram 4% do volume de álcool ingerido pelas pessoas naquele ano.

 

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