terça-feira, 2 de setembro de 2014

Para emagrecer, é melhor evitar carboidrato do que gordura

Estudo descobriu que obesos que reduziram consumo de pão, massa e arroz durante um ano perderam mais peso do que os que passaram a comer menos gorduraCarboidratos: Evitá-los pode ser chave para emagrecer

Diminuir o consumo de pão, massa e arroz parece ser mais eficaz do que eliminar alimentos gordurosos da alimentação para perder peso. Ao menos é o que concluiu uma nova pesquisa que comparou os efeitos das duas dietas — a que restringe carboidratos e a que limita gordura — durante um ano.

O estudo, feito na Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, foi publicado nesta segunda-feira no periódico Annals of Internal Medicine.

Participaram da pesquisa 148 obesos de 22 a 75 anos. Parte dos voluntários foi submetida à dieta que restringe carboidratos: eles não deveriam consumir mais do que 40 gramas do nutriente por dia. O restante foi orientado a seguir a dieta com pouca gordura. Nesse grupo, a gordura deveria representar menos de 30% das calorias consumidas no dia. Nenhuma das dietas limitava o consumo total de calorias.

Resultados — Os voluntários foram avaliados três, seis e doze meses após o inicio do estudo. Nas três avaliações, os participantes que seguiram a dieta com pouco carboidrato haviam perdido mais peso do que os que cortaram a gordura. Após um ano de dieta, eles perderam, em média, 3,2 quilos a mais do que o outro grupo.

Além disso, a pesquisa indicou que restringir carboidrato também parece ser a opção mais eficaz para proteger o coração. Isso porque, após um ano, as pessoas que seguiram essa dieta apresentaram uma maior redução dos níveis de colesterol e outras substâncias conhecidas por aumentar o risco de problemas cardiovasculares.

Por outro lado, a dieta com baixo teor de gordura foi mais eficaz em reduzir medidas de forma mais rápida. Após três e seis meses do inicio da dieta, a circunferência abdominal dos participantes desse grupo diminuiu mais do que a daqueles que comeram menos carboidratos. No entanto, após um ano, não houve diferença significativa nesse sentido entre pessoas que cada uma das duas dietas.

Fonte: VEJA

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