A identificação dos fatores de risco, no início da vida, para o desenvolvimento de pressão arterial sanguínea elevada é crítica para a prevenção da doença cardiovascular. Para estudar prospectivamente o efeito do sódio, do potássio e da relação potássio/sódio na dieta na pressão sanguínea de adolescentes, foi realizado estudo prospectivo de coorte em Richmond (Califórnia), Cincinnati (Ohio) e Washington DC.
O estudo National Heart, Lung, and Blood Institute’s Growth and Health Study contou com a participação de 2.185 meninas, negras e brancas, com idades entre 9 e 10 anos no início da pesquisa, com dados completos para dieta e pressão arterial desde o início até meados da adolescência. Elas foram acompanhadas por 10 anos. As primeiras visitas de avaliação foram entre março de 1987 a fevereiro de 1988 e o acompanhamento continuou até fevereiro de 1999. Foram utilizados modelos mistos longitudinais e análise de modelos de covariância para avaliar o efeito do sódio, do potássio e da relação potássio/sódio na pressão arterial sistólica e diastólica ao longo da adolescência e após 10 anos de acompanhamento com os ajustes para raça, estatura, atividade, tempo de exposição à TV/vídeo, calorias ingeridas e outros fatores dietéticos.
As médias da pressão arterial sistólica e diastólica em toda a adolescência e no final do acompanhamento, quando as adolescentes tinham entre 17 e 21 anos, foram avaliadas. Foram observados os consumos médios de sódio e potássio na dieta e a média da relação potássio/sódio na faixa etária de 9 a 17 anos e eliminados potenciais fatores de confusão por caloria ingerida.
A ingestão de sódio foi classificada como:
- Menos do que 2.500 mg/dia (19,4% dos participantes)
- 2.500 mg/dia a menos de 3.000 mg/dia (29,5%)
- 3.000 mg/dia a menos do que 4.000 mg/dia (41,4%)
- 4.000 mg/dia ou mais (9,7%).
A ingestão de potássio variou entre:
- Menos de 1.800 mg/dia (36,0% dos participantes)
- 1.800 mg/dia a menos de 2.100 mg/dia (26,2%)
- 2.100 mg/dia para menos do que 2.400 mg/dia (18,8%)
- 2.400 mg/dia ou mais (19,0%).
Não houve nenhuma evidência de que as ingestões mais elevadas de sódio (3.000 a <4.000 mg/dia e ≥4.000 mg/dia versus <2500 mg/dia) tenham um efeito adverso sobre a pressão arterial das adolescentes e modelos mistos longitudinais mostraram que aquelas que consumiram 3.500 mg/dia ou mais tiveram geralmente apressão arterial diastólica mais reduzida em comparação com aquelas que consumiam menos de 2.500 mg/dia (P=0,18). No entanto, a maior ingestão de potássio foi inversamente associada à mudança da pressão arterial ao longo da adolescência (P<0,001 para a pressão sistólica e diastólica) e no final do seguimento (P=0,02 e P=0,05 para a pressão sistólica e diastólica, respectivamente). Enquanto a relação potássio/sódio também foi inversamente associada à pressão arterial sistólica (P=0,04), estes efeitos foram geralmente fracos em comparação com os efeitos para o potássio sozinho.
As conclusões deste estudo mostram que o consumo de 3.500 mg/dia de sódio ou mais não teve nenhum efeito adverso sobre a pressão arterial. Os efeitos benéficos do potássio na dieta na pressão arterial sistólica e diastólica sugerem que consumir mais alimentos ricos em potássio durante a infância pode ajudar a suprimir o aumento da pressão arterial na adolescência.
Fonte: JAMA Pediatrics, publicação online, de 27 de abril de 2015 – News.Med.Br


Uma nova linha de pesquisa coordenada por Catherine R. Marinac, da universidade UC San Diego/San Diego State University, sugere que os horários de alimentação-jejum diários que são sincronizados com os ciclos de sono-vigília têm implicações metabólicas altamente relevantes para o câncer de mama. Foram avaliadas associações de duração do jejum noturno com biomarcadores de risco para o câncer de mama entre mulheres do estudo 2009-2010 US National Health and Nutrition Examination Survey, também conhecido como NHANES (2009-2010).
Estudo epidemiológico e analítico, de caso-controle, com base populacional, incluindo 356 casos de câncer de células germinativastesticulares (TGCC) e 513 controles, em homens de Connecticut e Massachusetts, examinou a relação entre o uso de suplementos de fortalecimento muscular (MBSs) e o risco de câncer de células germinativas testiculares (TGCC) 

As diretrizes de atividade física para americanos (2008) recomendam um mínimo de 75 minutos de atividade física de intensidade vigorosa ou 150 minutos de intensidade moderada por semana [7,5 horas de equivalente metabólico (MET) por semana], com atividade aeróbica, para obter benefícios substanciais de saúde; sugerindo benefícios adicionais quando se faz mais do que o dobro desta quantidade. No entanto, o limite superior para benefícios e danos, em termos de longevidade, com a realização de mais atividade física, ainda não está claro. 

Exercícios supervisionados (ES) são amplamente aceitos como uma terapia eficaz para a claudicação intermitente (Claudicação intermitente: Dor que aparece e desaparece nos músculos da perna. Esta dor resulta de uma falta de suprimento sanguíneo nas pernas e geralmente acontece quando a pessoa está caminhando ou se exercitando), mas seu uso é limitado pelo custo. Os exercícios não supervisionados (ENS) representam uma alternativa menos dispendiosa. 

Em artigo divulgado pelo periódico Arthritis Care and Research, realizado por Patricia Katz e colaboradores da Universidade da Califórnia, observou-se que a fadiga é uma grande preocupação para os indivíduos com artrite reumatoide (AR) e que fatores como distúrbios do sono, depressão, obesidade e sedentarismo podem contribuir muito para o aparecimento destesintoma. 





A Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, ampliou o uso aprovado para o Eylea (aflibercept), injeção para tratar a retinopatia diabética em pacientes com edema macular diabético. O medicamento já era aprovado para o tratamento de pacientes com degeneração macular úmida relacionada à idade (degeneração neovascular ou DMRI), uma das principais causas de perda de visão em americanos com sessenta anos ou mais. 