quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Classificação Campeonato Estadual 2015

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
América
13
5
4
1
0
12
1
11
86.67%
ABC
11
5
3
2
0
7
2
5
73.33%
Globo
10
5
3
1
1
10
4
6
66.67%
Santa Cruz
9
5
3
0
2
7
8
-1
60.00%
Alecrim
9
5
3
0
2
5
6
-1
60.00%
Baraúnas
7
5
2
1
2
4
3
1
46.67%
Potiguar
7
5
2
1
2
5
5
0
46.67%
Palmeira
3
5
1
0
4
6
14
-8
20.00%
Corintians
2
5
0
2
3
6
11
-5
13.33%
10º
Força e Luz
0
5
0
0
5
4
12
-8
0.00%
P pontos J jogos V vitórias E empates D derrotas GP gols pró GC gols contra SG saldo de gols (%)aproveitamento

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Testes com nova vacina indicam proteção total contra vírus HIV

HIV (Thinkstock)

Macacos totalmente protegidos contra o vírus do HIV. Esse foi o resultado de um teste de uma nova vacina contra o HIV, que deixou a comunidade científica animada.

A abordagem da vacina, cujo estudo acaba de ser publicado na revista Nature, é bastante radical.

Normalmente, as vacinas treinam o sistema imunológico para combater infecções. Mas nessa nova vacina os pesquisadores do instituto de pesquisa Scripps, com sede na Califórnia, alteraram o DNA dos macacos para dar às células deles propriedade para combater o HIV.

A equipe diz que a descoberta é “incrível” e que vai começar os testes em humanos em breve. Consultados pela BBC, cientistas independentes – não ligados ao instituto – também se entusiasmaram com os resultados do teste.

DNA

A técnica usa terapia genética para introduzir uma nova seção de DNA dentro das células musculares saudáveis.

Nessa parte de DNA há tipos de "instruções" para a criação de ferramentas para neutralizar o HIV, que então é bombardeado para fora da corrente sanguínea.

Nos testes, os macacos ficaram protegidos contra todos os tipos de HIV durante ao menos 34 semanas.

Como os macacos também desenvolveram proteção diante de altas doses do vírus, isso também pode ajudar pacientes que já tenham HIV, de acordo com os cientistas.

"Estamos mais perto de uma proteção universal (contra o HIV) do que qualquer outra abordagem feita por outras vacinas", disse o cientista Michael Farzan, um dos líderes do estudo. "Mas ainda temos muitos obstáculos, especialmente em como fazer uma vacina segura para ser aplicada em um grande número de pessoas."

Isso porque em uma vacinação convencional, o sistema imunológico responde apenas depois de estar diante de uma ameaça.

Já nesta abordagem, a terapia genética transforma células em fábricas que expelem constantemente "matadores de HIV" – e as implicações a longo prazo disso são desconhecidas.

Apesar dos entraves, cientistas de outras instituições comemoraram os resultados.

“Essa pesquisa é bastante inovadora e é uma promessa que nos leva em duas importantes direções: obter uma proteção a longo prazo contra o HIV e colocar o vírus em remissão, no caso de pessoas já infectadas", disse o pesquisador Anthony Fauci, do National Institutes of Health, dos EUA.

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Transtornos de ansiedade e envelhecimento celular acelerado, dados publicados pelo The British Journal of Psychiatry

Os transtornos de ansiedade aumentam o risco de aparecimento de várias doenças somáticas relacionadas ao envelhecimento, o que pode ser a consequência do envelhecimento celular acelerado.

Para examinar a associação entre o estado de ansiedade e o comprimento dos telômeros de leucócitos (LTL) como um indicador de envelhecimento celular foi realizado um estudo publicado pelo The British Journal of Psychiatry.

Os telômeros são complexos especializados de DNA que ficam nas extremidades dos cromossomos e que encurtam com a idade. Eles são considerados um indicador de envelhecimento celular.

Os transtornos de ansiedade incluíram o transtorno de ansiedade generalizada, fobia social, agorafobia e transtorno de pânico com e sem agorafobia.

Os dados são de indivíduos com transtorno de ansiedade atual (n=1.283) ou passado (n=459), e os controles (n=582) sem transtorno psiquiátrico, que fizeram parte do estudo holandês Netherlands Study of Depression and Anxiety. A idade média dos participantes foi de 41,7 anos, sendo 66% deles mulheres. Foram determinados os diagnósticos de ansiedade (DSM-IV) e as características clínicas por entrevistas psiquiátricas estruturadas e questionários de autorrelato; o LTL foi avaliado por meio da reação em cadeia da polimerase quantitativa e convertido em pares de bases (pb).

Os pacientes no grupo com ansiedade atual (bp=5.431) tiveram TLT significativamente menor em comparação com o grupo controle (bp=5.506, P=0,01) e com o grupo com ansiedade no passado (bp=5.499, P=0,03) na análise ajustada para características sociodemográficas, de saúde e de estilo de vida. O grupo com ansiedade no passado não diferiu do grupo controle (P=0,84). No entanto, o tempo desde a remissão da ansiedade foi positivamente relacionado ao LTL. Além disso, os escores de gravidade de ansiedade foram associados ao LTL em toda a amostra, de acordo com uma associação de dose-resposta.

Concluiu-se que os pacientes com transtorno de ansiedade atual - mas não passado - apresentaram menor comprimento dos telômeros, o que sugere um processo de envelhecimento celular acelerado, que em parte pode ser reversível após a remissão do quadro clínico.

Fonte: The British Journal of Psychiatry, publicação online, de 5 de fevereiro de 2015 - NEWS.MED.BR, 2015.

Maconha mais potente triplica risco de psicose, diz estudo

BBC

O uso de 'skunk' - um tipo de maconha mais forte - triplica o risco de psicose, segundo estudo de uma universidade britânica.

Cientistas do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King's College de Londres apontaram também que o risco de psicose é cinco vezes maior entre usuários diários de maconha do que entre pessoas que não consomem a droga.

Por outro lado, o uso de haxixe, uma forma mais branda da maconha, não aumenta o risco de psicose, disse o estudo, que acompanhou 780 pessoas.

A psicose refere-se a delírios ou alucinações que podem estar presentes em certas condições psiquiátricas, como esquizofrenia e transtorno bipolar.

"Em comparação com aqueles que nunca tinham experimentado maconha, usuários de maconha do tipo 'skunk', mais potente, tiveram um risco três vezes maior de psicose", disse Marta Di Forti, coordenadora da pesquisa.

"O risco de psicose em usuários de maconha depende da frequência do uso e da potência da droga."

O 'skunk' contém mais THC (tetrahidrocanabinol) do que outras variações dacannabis, principal ingrediente psicoativo da maconha. Já o haxixe contém quantidades substanciais de outro produto químico chamado canabidiol, ou CBD.

Pesquisas sugerem que o CBD pode agir como um antídoto para o THC, contra-atacando os efeitos colaterais psicóticos.

'Salvando usuários'

Robin Murray, professor de pesquisa psiquiátrica do King's College, disse que "o trabalho sugere que poderíamos evitar quase um quarto dos casos de psicose se ninguém fumasse cannabis de alta potência".

"Isso pode salvar pacientes jovens e economizar dinheiro do sistema de saúde."

Marta Di Forti pediu que seja adotada uma "clara mensagem pública" sobre os riscos da maconha mais forte. Ela também sugeriu que os médicos perguntem aos seus pacientes sobre seus hábitos de uso da droga, como já acontece no caso do álcool e tabaco.

A pesquisa foi realizada ao longo de vários anos e comparou 410 pacientes com idades entre 18 e 65 anos, que relataram um primeiro episódio de psicose num hospital psiquiátrico do sul de Londres, com 370 participantes saudáveis na mesma faixa etária e da mesma área de Londres.

O relatório será divulgado nesta semana na publicação científica The Lancet Psychiatry.

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

De onde vem a maldade?

Se você tivesse a chance de colocar um punhado de insetos inofensivos dentro de uma máquina trituradora, iria gostar da experiência? E que tal assustar um desconhecido com um barulho alto e insuportável?

Esses são alguns dos testes realizados pelo psicólogo Delroy Paulhus na tentativa de entender as personalidades "nefastas" que andam por aí.

Ele basicamente quer responder a uma pergunta que muitos de nós já fizemos: por que algumas pessoas têm prazer em serem cruéis? Não aquelas classificadas como psicopatas ou condenadas por crimes violentos, mas especificamente os bullies das escolas, os trolls da internet e até membros da sociedade tidos como respeitáveis, como políticos e policiais.

Segundo Paulhus, é muito fácil tirar conclusões rápidas e simplistas sobre esse tipo de indivíduo. "Temos uma tendência a querer simplificar o mundo dividindo as pessoas entre as boas e as más", afirma o psicólogo, professor da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá.

Mas, segundo ele, existe uma "taxonomia" para os diferentes tipos de maldade encontradas no dia-a-dia.

'Tríade do Mal'

O interesse de Paulhus começou com os narcisistas – indivíduos incrivelmente egoístas e vaidosos que atacam os outros para defender sua própria autoestima.

Há pouco mais de uma década, um aluno seu, Kevin Williams, sugeriu que explorassem a possibilidade de essas tendências ao egocentrismo estarem ligadas a duas outras características desagradáveis: o maquiavelismo (uma manipulação fria) e a psicopatia (uma insensibilidade aguda e indiferença ao sentimento dos outros).

Juntos, os dois cientistas descobriram que os três traços eram bastante independentes, apesar de às vezes coincidirem, formando uma "Tríade do Mal".

A honestidade dos voluntários nos testes de Paulhus o surpreendeu. Ele percebeu que os participantes que concordavam com frases como "Gosto de provocar pessoas mais vulneráveis" ou "Não é uma boa ideia me contarem segredos" geralmente se abriam sem pudor e tinham passado por alguma experiência de bullying, na adolescência ou na vida adulta.

Essas pessoas também apresentaram uma tendência maior a serem infiéis a seus parceiros e a trapacear em exames.

Paulhus notou ainda que essas características não apareciam em um primeiro contato frente a frente com o voluntário. "Essas pessoas estão lidando com a sociedade cotidianamente, por isso têm autocontrole suficiente para não se meterem em confusão. Mas uma coisa ou outra em seu comportamento acaba chamando a atenção", afirma o psicólogo.

Malvado por natureza

Daniel Craig em filmagem de 'Spectre'Quando Paulhus começou a examinar a fundo essas mentes macabras, outras perguntas foram surgindo. Por exemplo, será que as pessoas nascem malvadas?

Estudos que comparam gêmeos idênticos e não-idênticos sugerem que existe um componente genético relativamente grande para o narcisismo e a psicopatia, enquanto o maquiavelismo parece ser mais influenciado pelo ambiente.

Mas o fato de herdarmos alguns desses traços não nos isenta de responsabilidades. "Não acredito que uma pessoa nasça com genes de psicopata e que nada possa ser feito para que isso não se desenvolva", afirma Minna Lyons, da Universidade de Liverpool, na Grã-Bretanha.

Basta olhar para os anti-heróis da cultura pop – James Bond, Don Draper (do seriado Mad Man) e Jordan Belfort (o protagonista de O Lobo de Wall Street) – para perceber que personalidades sinistras são bastante sedutoras, uma descoberta sustentada por outros estudos científicos.

Lyons e sua equipe descobriram ainda que indivíduos notívagos tendem a apresentar mais características ligadas à maldade. Eles se arriscam mais, são mais manipulativos e tendem a explorar outras pessoas.

Isso pode fazer sentido se pensarmos na evolução humana: talvez as pessoas com uma personalidade hermética tinham mais chances de roubar e ter relações ilícitas enquanto os demais dormiam, então acabaram evoluindo para serem criaturas da noite.

Cantos obscuros

Recentemente, Paulhus começou a examinar mais profundamente as partes mais sombrias da psique humana. "Preparamos questionários com perguntas mais extremas e descobrimos que alguns voluntários facilmente admitiam já ter causado dor em outras pessoas apenas por prazer", conta.

Para ele, essa tendência não é apenas um mero reflexo do narcisismo, da psicopatia ou do maquiavelismo, mas sim uma subespécie de maldade, à qual deu o nome de "sadismo cotidiano".

O "triturador de insetos" propiciou a Paulhus e seus colegas entender se aquilo se tratava de um comportamento verdadeiro. Sem que os participantes soubessem, a máquina foi adaptada para dar aos insetos uma saída, mas ainda assim produzia sons arrepiantes que imitavam o ruído dos animais sendo esmagados.

Algumas pessoas eram tão sensíveis que se recusavam a participar da experiência, enquanto outras demonstraram ter prazer na tarefa. "Esses indivíduos foram os que marcaram mais pontos no meu questionário sobre sadismo cotidiano", afirma Paulhus.

Caça aos trolls

Paulhus acredita que esse comportamento é semelhante ao dos chamados trolls da internet. "Eles são a versão online do sadista cotidiano porque passam um bom tempo procurando pessoas para atacar".

Um pesquisa anônima com indivíduos que deixam comentários com teor de trolagem na rede concluiu que eles são os que marcam mais pontos nos testes de personalidade cruel e têm o prazer como sua principal motivação.

Os estudos de Paulhus chamaram a atenção da polícia e de agências militares, que querem trabalhar com ele para investigar por que algumas pessoas abusam de suas posições.

"A preocupação dessas forças é que alguns indivíduos escolham empregos junto a elas por acreditarem que terão um mandado para infligir dor em outros", explica o psicólogo. Se for assim, poderiam ser criados testes que filtrariam e eliminariam candidatos com uma personalidade mais sombria.

Paulhus também está animado com os resultados de novas pesquisas sobre "maquiavelismo moral" ou "narcisismo comunitário" – pessoas com algumas características macabras mas que as usam para algo positivo.

Ele lembra que pessoas com essa personalidade em geral têm mais iniciativa e autoconfiança para realizar o que desejam. "Até Madre Teresa de Calcutá tinha um lado mais frio", diz o psicólogo. "Afinal, você não vai ajudar o mundo ficando bonzinho em casa."

Fonte:BBC Future

O vinho e o metabolismo

Um estudo realizado por cientistas norte-americanos traz excelentes perspectivas para os amantes e consumidores de vinho.

Segundo a pesquisa, publicada no Journal of Nutritional Biochemistry, o consumo moderado de vinho talvez possa ajudar as pessoas com excesso de peso a diminuir a gordura do fígado, melhorando assim suas funções hepáticas.

Os autores do estudo sugerem que o ácido elágico, encontrado nas uvas tintas, pode ser um importante aliado no controle de distúrbios metabólicos, como a gordura no fígado.

Esse foi um estudo realizado com técnicas “in vitro”, ou seja, realizado somente em laboratório, sem testes em humanos.

Os cientistas expuseram células humanas a extratos de produtos químicos naturais encontrados em uvas viníferas, e concluíram que o ácido elágico é capaz de retardar, significativamente, o crescimento de células de gordura, além de aumentar o metabolismo de células do fígado.

Esse estudo foi realizado por meio de uma parceria entre a Universidade da Flórida e a Universidade de Nebraska, a partir de informações obtidas, anteriormente por um outro estudo, de 2013, realizado pela Universidade de Oregon, com a utilização de ratos.

Esse estudo anterior já havia constatado que ratos com sobrepeso, mesmo que expostos a dietas ricas em gordura, acumulavam menos gordura no fígado e tinham menores índices de gordura no sangue, quando consumiam extrato de Pinot Noir, em quantidade que equivaleria a 1 taça e meia de vinho diária para uma pessoa.

Obviamente, não se trata de um milagre, mas de um horizonte promissor, no campo da ciência. Segundo palavras de Neil Shay, bioquímico e biólogo da Universidade de Oregon, “se pudermos desenvolver uma estratégia alimentar que reduza o acúmulo de gordura no fígado, utilizando alimentos comuns como uvas, essa será uma boa notícia!”

É muito bom saber que a ciência vê o consumo moderado de vinho com bons olhos, e com boas perspectivas de novas descobertas de benefícios à saúde!

Mas é importante alertar que o consumo de vinho pode não ser indicado para todos. Em alguns casos, os riscos podem ser maiores que os benefícios. Na dúvida, sempre consulte seu médico!

Fonte: Tintosetantos

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Adoçantes fazem realmente mal à saúde?

Aspartame

Não são poucas as pessoas que compram alimentos diet e adoçantes em uma tentativa de reduzir a ingestão de açúcar. E, ao longo dos anos, foram levantadas várias dúvidas sobre a segurança desses produtos. Mas será que existem provas suficientes de que eles realmente fazem mal?

O aspartame é provavelmente o adoçante artificial mais conhecido e também o mais criticado mundialmente. Trata-se de um ácido graxo criado a partir do ácido aspártico e da fenilalanina.

Em 1996, um estudo científico sugeriu que o aumento nos casos de tumores cerebrais no mundo estaria ligado à crescente popularidade do aspartame.

Os medos continuaram existindo e outros tipos de câncer começaram a ser mencionados pela comunidade científica como relacionados ao consumo do adoçante.

A preocupação era tanta que o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos decidiu conduzir um amplo teste com quase 500 mil voluntários. Os resultados, publicados em 2006, não encontraram nenhum aumento no risco de câncer do cérebro, leucemia ou linfoma em pessoas que consumiam aspartame regularmente.

Outro estudo, realizado pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA, na sigla em inglês), concluiu que o consumo de aspartame no nível recomendado (40 mg por cada quilo do peso corporal do indivíduo, por dia) é seguro.

Amigo dos dentes

Segundo os cientistas que estudaram o aspartame, ele não causa tantos problemas porque apenas uma pequena parte dele entra na circulação sanguínea, sendo rapidamente quebrado e transformado em outras substâncias.

Há uma exceção, no entanto: vítimas da doença genética rara fenilcetonúria (PKU, na sigla em inglês) não podem processar a fenilalanina, um dos subprodutos do aspartame. Para elas, esse tipo de adoçante é perigoso.

Alguns adoçantes também apresentam efeitos colaterais. O xilitol, presente em balas sem açúcar, é um tipo de carboidrato que, se consumido em excesso, pode provocar diarreia.

Mas existem indícios de que esse tipo de adoçante pode ajudar na prevenção à cárie, porque neutraliza a acidez da placa bacteriana sobre os dentes.

Solução brasileiraEstévia

A grande novidade do momento na Europa e nos Estados Unidos é a estévia, nativa do Brasil e do Paraguai e usada como planta medicial há séculos.

Ela não tem calorias e é 300 vezes mais doce que o açúcar. Mas como alguns consumidores não gostam muito do leve gosto de anis que a estévia deixa na boca, muitos fabricantes de alimentos costumam misturá-la a adoçantes artificiais.

Mas será que a estévia é segura? A EFSA acredita que sim, após ter conduzido uma análise de provas recolhidas em humanos e em animais em 2010. Foi concluído que a substância não provoca câncer e não é tóxica.

Por outro lado, a agência europeia também concluiu que não há provas de que a estévia ajude uma pessoa a perder peso ou a manter um peso saudável.

Isso porque não se sabe se há consequências quando o cérebro registra o sabor doce, mas não recebe a dose de açúcar que espera. Isso poderia, de alguma forma, induzir o corpo a liberar insulina demais, o que provocaria um ganho de peso a longo prazo.

Além disso, o grande mote dos adoçantes é que eles ajudariam as pessoas a saciar sua vontade por doces sem ganhar peso nem desenvolver o diabetes. Mas esses produtos já são vendidos há décadas e não parecem ter impedido a crise da obesidade que muitos países vivem hoje.

Intolerância à glicose

Mesmo assim, ao que parece, os adoçantes não deveriam merecer a má reputação. Mas justamente quando parecia que os estudos estavam a seu favor, uma nova pesquisa foi publicada em Israel, sugerindo que o aspartame, a sacarina e a sucralose podem, na realidade, contribuir para o diabetes tipo 2.

O estudo foi aplicado em camundongos e, em seguida, em humanos. Em ambos os casos, boa parte dos indivíduos apresentou algum intolerância à glicose após o consumo desses adoçantes, um sintoma associado ao diabetes tipo 2.

É verdade que esse estudo é apenas um dentre vários e até os próprios pesquisadores reconheceram que precisam de mais avaliações antes de chegarem a uma conclusão.

E, em 2013, uma outra pesquisa, realizada com milhares de pessoas em oito países europeus, não encontrou relação entre os adoçantes e o diabetes tipo 2.

Por isso, se há uma lição a ser aprendida com todos esses estudos é que não existe uma categoria de adoçantes que seja boa ou ruim. Todos são diferentes e precisam ser pesquisados separadamente.

Sendo assim, talvez seja cedo para tomar uma decisão definitiva sobre o que colocar (ou não) no cafezinho daqui para a frente.

Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Vírus misterioso que paralisa crianças intriga médicos nos EUA

Reuters

Médicos e pesquisadores dos Estados Unidos tentam decifrar um mistério: nos últimos seis meses mais de cem crianças e jovens do país foram vítimas de um ataque de paralisia repentina sem uma causa aparente.

Os casos começaram em agosto e os sintomas são debilidade repentina em uma ou várias extremidades do corpo e a perda da mobilidade.

Exames de ressonância magnética nestes pacientes mostram uma inflamação na massa cinzenta do cérebro.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), em Atlanta, está investigando os casos registrados, os fatores de risco e possíveis causas do problema.

Mas, até agora, o pouco que se sabe é que o CDC chamou a doença de mielite flácida aguda e que pode ter relação com um surto de enterovírus que ocorreu no país na mesma época em que foram registrados os primeiros casos.

Debilidade e paralisia

A mielite flácida aguda é uma doença neurológica que causa debilidade nas extremidades do corpo e, nos casos mais graves, paralisia.

Os primeiros 12 casos ocorreram em agosto de 2014, no Hospital Infantil Colorado em Aurora, no Estado americano do Colorado. A partir daí foram 111 casos relatados em 34 Estados americanos.

"De repente começaram a chegar ao hospital crianças com sintomas pouco usuais. Tinham debilidade muscular, perda da mobilidade das extremidades e rigidez no pescoço", disse à BBC Mundo o médico Kevin Messacar, que trabalha no hospital.

A idade das crianças afetadas por este surto era de, em média, sete anos.

Quase todas as crianças foram hospitalizadas e algumas tiveram que ser ligadas a aparelhos para ajudar na respiração, mas todas já estão em casa, recebendo terapia de reabilitação.

A maior parte dos pacientes também apresentava febre e problemas respiratórios antes da aparição dos sintomas neurológicos.

Cerca de dois terços das crianças em observação melhoraram em uma média de 19 dias e apenas uma delas se recuperou totalmente.

Causas?

As causas específicas da mielite flácida aguda ainda estão sendo investigadas.

SPL

Mas, os casos desta doença são parecidos com doenças causadas por vírus como o enterovírus (entre eles, o causador da poliomielite), adenovírus, vírus do Nilo ocidental e o vírus da herpes.

Estas doenças podem ser resultado de uma série de causas, incluindo infecções virais, toxinas do ambiente, problemas genéticos e síndrome de Guillain-Barre, uma doença neurológica causada por uma resposta imune anormal a ataques contra os nervos do corpo.

Os especialistas também investigam se os casos de mielite flácida aguda têm relação com as mais de mil infecções respiratórias, algumas delas graves, causadas pelo enterovírus D68 (EV-D68) nos Estados Unidos desde agosto de 2014.

Os médicos epidemiologistas do CDC afirmam que, no ano passado, o EV-D68 foi o tipo predominante de enterovírus em circulação nos Estados Unidos.

Para James Sejvar, neuroepidemiologista do CDC, a associação entre a mielite flácida aguda e o enterovírus seria coincidência.

"Os casos de paralisia apareceram durante o surto do EV-D68. As curvas temporais das duas doenças coincidem: surgiram em agosto e o declive começou a ser notado ao final de outubro, começo de novembro", disse Sejvar à BBC Mundo.

Mas, os pesquisadores não descartaram a associação entre as duas doenças.

"O que temos são provas circunstanciais. Não identificamos o próprio enterovírus EV-D68 na medula espinhal das crianças afetadas por esta mielite. Se encontrássemos algo assim, nos daria uma base mais sólida para estabelecer uma conexão entre as duas doenças", disse Sejvar.

Uma equipe do Hospital Colorado estudou os 12 casos de paralisia que chegaram ao centro entre agosto e outubro de 2014.

Segundo a investigação citada pela revista especializada The Lancet, as amostras nasais de oito das 12 crianças afetadas tinham o enterovírus e cinco delas tinham o EV-D68.

O que se pode fazer

Thinkstock

No momento, e devido à incerteza que cerca esta doença, não há tratamento específico.

"Não conhecemos uma terapia eficaz para tratar a doença", disse Kevin Messacar, do Hospital Colorado.

"Até agora foi aplicada a terapia de reabilitação para que as crianças possam recuperar o máximo de mobilidade", acrescentou.

James Sejvar, do CDC, afirma que a fisioterapia é a única forma de tratamento, mas acrescenta que os pacientes demonstraram pouco progresso na recuperação.

Além disso os especialistas do CDC recomendam manter as vacinas em dia e lembram os conselhos mais comuns como lavar as mãos com frequência usando água e sabão, evitar o contato mais próximo com pessoas afetadas pela doença e desinfetar superfícies tocadas com frequência.

Fonte: BBC Brasil

FDA aprova o Ibrance para mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado

A Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, aprovou o Ibrance (palbociclib) para tratar o câncer de mama avançado (metastático) em mulheres na pós-menopausa.

O Ibrance funciona por moléculas inibidoras, conhecidas como quinases dependentes de ciclina (CDKs) 4 e 6, envolvidas na promoção do crescimento de células cancerosas. Ibrance é destinado a mulheres na pós-menopausa com câncer de mama metastático e com receptor de estrogênio (ER) positivo e receptor 2 do fator de crescimento da epiderme humana (HER2) negativo, que ainda não tenham recebido tratamento à base de hormônios. Esta medicação deve ser usada em combinação com o letrozol, outro produto aprovado pela FDA, utilizado para tratar determinados tipos de câncer da mama em mulheres pós-menopáusicas.

A adição de palbociclib ao tratamento com letrozol fornece uma opção de tratamento para mulheres diagnosticadas com câncer de mama metastático, disse Richard Pazdur, diretor do Office of Hematology and Oncology Products no FDA’s Center for Drug Evaluation and Research.

O patrocinador da medicação demonstrou através de evidências clínicas preliminares que a droga pode oferecer uma melhoria substancial em relação às terapias disponíveis. A medicação também recebeu uma revisão prioritária pelo programa de aprovação acelerada de medicamentos da FDA, que prevê um exame acelerado de medicamentos destinados a proporcionar uma melhoria significativa na segurança ou eficácia no tratamento de uma doença grave ou satisfazer uma necessidade médica não atendida. Ibrance está sendo aprovado mais de dois meses antes da meta de sua aprovação que seria em 13 de abril de 2015, data em que a agência estava programada para completar a análise do pedido. Este programa prevê o acesso antecipado do paciente a novas drogas promissoras, enquanto a empresa realiza ensaios clínicos confirmatórios.

A eficácia da droga foi demonstrada em 165 mulheres na pós-menopausa, com câncer de mama avançado ER-positivo, HER2-negativo, que não tinham recebido tratamento prévio para a doença avançada. Participantes de estudos clínicos foram aleatoriamente designadas a receber Ibrance em combinação com o letrozol ou letrozol sozinho. As participantes tratadas com Ibrance mais letrozol viveram cerca de 20,2 meses sem que a doença progredisse (sobrevida livre de progressão), em comparação com cerca de 10,2 meses observados em participantes que receberam apenas o letrozol. Informações sobre a sobrevida global não estão disponíveis no momento.

Os efeitos colaterais mais comuns foram diminuição de neutrófilos (neutropenia), baixos níveis de glóbulos brancos (leucopenia), fadiga, contagens baixas de glóbulos vermelhos (anemia), infecção do trato respiratório superior, náuseas, inflamação da mucosa da boca (estomatite), perda de cabelo (alopecia), diarreia, contagem baixa de plaquetas no sangue (trombocitopenia), diminuição do apetite, vômitos, perda de energia e força (astenia), danos nos nervos periféricos (neuropatia periférica) e hemorragia nasal (epistaxe). Os profissionais desaúde devem informar os pacientes sobre esses riscos.

Recomenda-se que o tratamento comece com uma dose de 125 mg, durante 21 dias, seguidos de sete dias sem tratamento. Os profissionais de saúde são aconselhados a monitorar a contagem de células sanguíneas antes do início da terapia e no início de cada ciclo, bem como no 14° dia dos primeiros dois ciclos e de acordo com as indicações clínicas.

Ibrance é comercializado pela Pfizer, Inc. com base na cidade de Nova Iorque.

Fonte: FDA News Release, de 3 de fevereiro de 2015

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Resultados dos jogos da 1ª rodada do campeonato estadual 2015

COPA CIDADE DO NATAL (1ª FASE)
Rodada Data Hora Local Time Local   Visitante
01 01.02.2015 17:00 WALTER BICHÃO Baraúnas 0 x 1 Globo - -
01 01.02.2015 17:00 Iberezão Alecrim 2 x 1 Corintians - -
01 01.02.2015 17:00 Nazarenão Palmeira 1 x 3 Santa Cruz - -
01 01.02.2015 18:00 Arena das Dunas América 2 x 0 Potiguar - -